Nós latino-americanos ainda não aprendemos com as lições do passado e por isso não conseguimos avançar para o futuro. Como escreveu Padre Zezinho, “gostamos de acreditar em ditadores ou em partidos fortes de direita que corrigem os erros da esquerda, ou ditadores e partidos forças de esquerda que corrigem os erros da direita. Somos um pêndulo, enormes caminhões em zigue-zague por estradas mal planejadas e cheias de buracos e ciladas políticas. Oremos para que Deus nos ajude a livrar-nos, através do voto, dos extremistas da esquerda e da direita dos espertalhões da falsa eqüidistância. Precisamos de gente equilibrada, mas capaz de visão aberta dos problemas. Governantes com viseiras mais complicam do que ajudam, até porque o equilíbrio e a moderação são virtudes muito mais difíceis do que a bazófia e a pose de salvador da pátria, do tipo ninguém mais do que eu ou nunca antes neste país... Nós brasileiros, que nos consideramos um povo tão simpático e tão esperto, poderíamos votar com maior consciência e os partidos poderiam nos apresentar políticos de melhor envergadura. Há os bons, mas esses não estão conseguindo dar o tom, nem no Congresso, nem no Governo. Não deve ser nada fácil ser político no Brasil, mas também não é nada fácil ser eleitor: a gente vota e depois percebe que não foi levado a sério”.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Caminhos da política
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