segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Na contramão da história
Para milhões de pessoas a palavra de padre já não é mais importante. Parte considerável da atual geração de ‘católicos’, aqueles do censo do IBGE, pouca ou raramente vai à missa, não sabe o que se passa na vida da comunidade e só entra numa igreja nas cerimônias de casamento ou batizado. Quase sempre na contramão da história, sou do tempo das missas dominicais, da reza do terço e muitos quilômetros rodados na Palavra do Senhor. Eu quero e preciso das coisas de Deus, por causa das minhas muitas misérias e do coração ainda duro. Uma música inspirada, um texto do padre Zezinho, uma palestra do padre Léo, um sermão do padre João, e o Criador se faz presente, meu coração se alegra. Pão que alimenta, água que dessedenta, que refrigera, que purifica é a Palavra. Quero sempre mais e mais desse pão e dessa água, mesmo que o terreno seja ainda pouco fértil e mantenha alguns espinhos a impedir a boa florada. Como aquela corsa que anseia por água pura ou aquele rio que corre para o mar, eu procuro as coisas do alto, das verdades do Pai, mesmo em meio ao pântano do dia-a-dia. Pode até ser cafona ou fora de moda declarar-se apaixonado pelas coisas de Javé, ou Jeová, como chamam os nossos irmãos evangélicos, não importa, não vou mudar meu jeito de ser, não consigo viver longe da santa Palavra.
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