sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
O maior e o menor
É cultura vigente e anseio dos seres humanos a busca pelo melhor lugar. Todos queremos ser reconhecidos pelo trabalho executado, sermos o empresário melhor sucedido, o médico brilhante, o advogado das melhores causas, aquele que tem o melhor carro, a casa mais imponente. Com os discípulos de Jesus aconteceu a mesma coisa, eles até indagaram do Mestre qual deles seria o maior no Reino dos Céus. Não bastava entrar no Paraíso, queriam a glória, o primeiro posto. Ao que Jesus respondeu: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus” (Mateus 18, 1-5). Além da pureza, da inocência e sinceridade, toda criança é dependente. Depende dos pais para quase tudo: alimentação, moradia, vestuário. Sejamos nós dependentes de Deus como as crianças dependem de seus pais. Podemos até ter dinheiro, bom emprego, carro do ano, boa casa, mas se não nos convertermos e não nos tornarmos iguais as crianças, de nada adianta. Não entraremos no Reino. Palavra de Jesus! (30/01/09)
Cérebro de pobre funciona pior?
A região do córtex préfrontal, relevante para solução de problemas, funciona pior entre os mais pobres, de acordo com neurocientistas da Universidade da Califórnia, que mediram a atividade cerebral de crianças pobres, submetidas a testes de lógica, em comparação com a de crianças ricas. A informação é do jornalista Gilberto Dimenstein, na coluna Pensata, da Folha Online. O articulista destaca que não é necessariamente a pobreza, mas a falta de estímulos (livros, brincadeiras, museus, exposições) que as crianças sofrem em suas casas. “Com isso, deixam de desenvolver uma área do cérebro decisiva para que prosperem na escola e, mais tarde, no trabalho”, analisa. “Em suma, fica comprometida a criatividade”. Para Dimenstein, a pesquisa dos especialistas revela que a falta de oportunidades é comprometida, em parte, desde os primeiros anos de vida. “Isso se traduz na importância da pré-escola, a partir das creches, como substituto à escassez da vida familiar”, salienta. “Não vejo obra mais importante que um governante no geral e um prefeito em particular possam assumir do que mexer no cérebro das crianças”. Como diria minha avó Alvarina, é de menino que se endireita o pepino. (23/01/09)
sábado, 24 de janeiro de 2009
A morte de crianças
A morte de um garoto de 7 anos, esta semana, comoveu os taquaritinguenses. É natural essa comoção. Nós os pais não queremos nem pensar na possibilidade de enterrarmos os nossos filhos queridos. Mas, às vezes, isso acontece e a dor é muito grande, quase insuportável. Eu que creio em Deus e na ressurreição, espero a segunda vinda gloriosa de Jesus. Esse maravilhoso Advento colocará as coisas, de novo, nos seus lugares. O apóstolo Paulo ensina como será esse dia: "não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não tem esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os vivos, os que ficarmos seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras. (1 Tessalonicenses 4: 13-18) - 16/01/09
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Ninguém ama o que não conhece
Eu era ainda adolescente e dava meus primeiros passos num grupo de oração da antiga igreja quando alguém da turma resolveu apresentar-me a um seminarista e dirigente de outro grupo. "Não o amo porque não o conheço", disse ele. Duras, mas sábias eram as palavras daquele seminarista. Hoje, depois de cerca de 30 anos naquela igreja, recordo que raros foram os momentos em que me vi com a Bíblia nas mãos. Posso dizer, ainda, que igualmente raras são as lembranças de outros da mesma comunidade a folhear o Livro Santo. Lógico que a gente tinha acesso aos folhetos dominicais, catecismos e às 'santas doutrinas'; a Carta de Amor do Criador, no entanto, era objeto de procissões ou ficava aberta em algum altar, mas longe das mãos dos fiéis. Nas nossas casas, a cena por vezes se repete. A Bíblia serve como mero amuleto, aberta em alguma das páginas centrais, em altar especial da sala, às vezes até com vela acessa ao lado e algumas flores. Distante dos filhos, a Carta do Pai apresenta páginas já amareladas pelo triste abandono. De fato. Ninguém ama o que não conhece! (9/01/09)
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