segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Casa do Senhor
Eu tinha pouco mais de 14 anos quando o amigo Lemão Iório cismou que deveria me levar para a Igreja. Antes, eu havia participado de uma ou outra Missa por ocasião da Primeira Comunhão, mas nada que tivesse me cativado. Mais caipira que hoje, naquela época eu não conhecia nada de padre, oração, Bíblia, nem tinha vontade de conhecer. A insistência do amigo, porém, me convenceu. Ele disse que eu precisava saber das coisas do Senhor, que era um importante degrau na escada vida e que iria me levar para o Coral da Juc (Jovens Unidos à Cristo), onde jovens e crianças cantavam nas missas de domingo à noite, na Matriz de São Sebastião. O Lemão nem sabe o bem que me fez, não que eu tenha me convertido em modelo ou exemplo a ser seguido, muito pelo contrário, mas a Casa do Senhor era a morada que eu sonhava e não conhecia. Depois, o amigo me levou para o Grupo de Sábado (era um grupo de pessoas, a maioria jovens e adolescentes, que semanalmente se reuniam para reflexões acerca da Palavra de Deus e da vida da Igreja - era comum naquele tempo) e muita coisa linda aconteceu em minha vida. Eu poderia, aliás, eu deveria ser infinitamente melhor, mais parecido com o jovem que um dia sonhou em ser missionário de Jesus. Muitas coisas me desviaram do caminho, mas eu não esqueci o endereço e a Casa do Senhor ainda mexe com meu interior.
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