segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Decisão difícil
Tenho aprendido com diversos pensadores que o perdão é o grande segredo para a libertação. O padre Léo e a ‘médica das almas’ Agnes Sanford insistem que ‘sem o perdão não existe nenhuma possibilidade de cura e restauração. Sem o perdão de tudo o que nos aconteceu no passado, não temos futuro’. Léo ensina ainda que ‘a ofensa do passado se transforma em obstáculo para o amor, no futuro’. Juro que tenho lutado para persistir nesse ‘tratamento de longo prazo’. Não é fácil, leva tempo, exige esforço, dói na hora, parece aumentar a ferida, necessita de persistência, mexe com a área machucada, incomoda e cansa. O perdão lembra injustiça, já que se supõe passar por cima da ofensa recebida. A vingança, ao contrário, é uma forma de compensação. E não se exige grande esforço para se vingar de alguém; ao passo que, para perdoar, é preciso autodomínio, persistência e, sobretudo, humildade ativa. Tomara que eu consiga. “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; porque aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei” (Rm 13,8).
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