segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

2008

Ao Deus que nos ama e nos quer feliz, ouso pedir a saúde recomendável para pessoas que já passaram dos 40. Aproveito e peço a paz tão necessária e cada vez mais ausente na vida de tantos que nos rodeiam; não só a paz de quem não usa ou não ou não quer ser vítima de instrumentos belicosos, mas aquela paz interior dos que sentem e interagem com Tua presença. Peço, ainda, Senhor, que eu não me canse ao ver os valores sendo massacrados pelo ódio e rancor, a ganância a vencer os gestos de solidariedade e de partilha, e o desamor de tantos e outros mais. Não permita, Senhor, que eu desanime ou recue frente aos obstáculos da jornada, que eu não deixe morrer ou sequer diminuir a Graça que me destes no dia que aceitei Teu amor. Mesmo que eu não queira ou não peça, converte o meu coração, ajuda-me a ser melhor, ao menos parecido com aquilo que sonhastes pra mim no dia em que escrevestes meu nome na palma de Tua mão. Dá-nos saúde e paz, Senhor. Amém!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Presente de Natal

Nas manhãs de Natal, logo ao acordar, a primeira coisa que a gente fazia era procurar embaixo da cama o presente deixado pelo Papai Noel, durante a madrugada. Uma bola ou um caminhão boiadeiro, em miniatura, parecido com aquele que o papai Fernando transportava gado pelas estradas do país? Não importava o tamanho nem o valor material, o Papai Noel sabia que qualquer presente nos faria feliz. Lembro de muitos Natais e do santo orgulho de nós todos em mostrar aos amigos as surpresas deixadas pelo Bom Velhinho. Dois presentes eu sempre desejei, mas infelizmente Noel nunca pôde trazer: um autorama e um forte apache, sonhos de consumo das crianças de minha geração. Hoje, se eu pudesse fazer um pedido ao Papai Noel, eu deixaria escrito naquela velha meia: “Querido Papai Noel, deixa eu ver e abraçar de novo, nem que seja por alguns minutinhos, o verdadeiro Noel, meu pai Manoel Fernando. Se não for pedir muito, deixa eu poder abraçar mais uma vez meu irmão Luiz Carlos”.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Nosso pé de limão cavalo

Limão Rosa, limão Francês, limão vinagre, limão Cavalo, entre outros nomes, é o porta-enxerto mais utilizado na citricultura paulista, atualmente com mais de 80% de participação nos pomares. A razão principal da preferência é sua produtividade alta e precoce. Plantas enxertadas em limão Cravo geralmente têm boas safras a partir dos 3 anos de idade. Talvez a maior responsável pelo desempenho deste cavalo seja sua resistência à seca, já que mais de 90% de nossa citricultura depende das chuvas para suprimento de água, e estiagens de 60 a 120 dias durante a florada são comuns. Tantas qualidades não foram suficientes para convencer os (ir) responsáveis pelo setor de jardinagem do município. Semana passada, ordem superior determinou o boçal extermínio da árvore plantada por nosso santo pai Manoel Fernando Candido havia cerca de 15 anos, em canteiro na Avenida Paulo Roberto Scandar. Por ser um dos primeiros moradores do lugar e por querer guardar lembrança da planta que enfeitava a entrada da casa de sua santa mãe Alvarina, Fernando plantou e cuidou daquele pé de limão Cavalo com carinho de quem tem consciência ecológico e amor à natureza. Porque foi morar com Deus na Páscoa de 1998, Fernando não estava lá para defender sua plantinha na hora do crime. Sorte dos algozes de então, sorte deles...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Decisão difícil

Tenho aprendido com diversos pensadores que o perdão é o grande segredo para a libertação. O padre Léo e a ‘médica das almas’ Agnes Sanford insistem que ‘sem o perdão não existe nenhuma possibilidade de cura e restauração. Sem o perdão de tudo o que nos aconteceu no passado, não temos futuro’. Léo ensina ainda que ‘a ofensa do passado se transforma em obstáculo para o amor, no futuro’. Juro que tenho lutado para persistir nesse ‘tratamento de longo prazo’. Não é fácil, leva tempo, exige esforço, dói na hora, parece aumentar a ferida, necessita de persistência, mexe com a área machucada, incomoda e cansa. O perdão lembra injustiça, já que se supõe passar por cima da ofensa recebida. A vingança, ao contrário, é uma forma de compensação. E não se exige grande esforço para se vingar de alguém; ao passo que, para perdoar, é preciso autodomínio, persistência e, sobretudo, humildade ativa. Tomara que eu consiga. “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; porque aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei” (Rm 13,8).

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Todo o céu espera por você!


Pela vida descrita do rico – no Evangelho de São Lucas 16:19-31 –, vê-se que ele estava acostumado a levar uma vida vazia, e assim, o coração dele foi se endurecendo. Não é pelo fato de ser rico que ele caiu nessa situação, é porque, ao se aplicar somente às coisas dessa terra, esquecendo-se de que somos cidadãos do céu, o coração dele foi se endurecendo.

"Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico" (Lc 16,19-20). Este homem abastado não tinha outra ocupação e preocupação. Se ele se vestia com roupas bonitas e elegantes e dava festas todos os dias era porque só se preocupava com coisas passageiras.

A Palavra de Deus é sempre atual. As parábolas – que Jesus contou – servem para todos nós ainda hoje. O Senhor as utiliza porque quer nos dar um grande ensinamento. Nós podemos perder a vida eterna por sermos cidadãos da terra e não do céu.

A porta do céu está aberta para receber a todos, mas se a pessoa vive "engordando" apenas o corpo, o orgulho e a vaidade, ela não vai conseguir entrar no reino dos céus. De que lado você quer ficar? Graças a Deus, ainda dá tempo – não o perca mais! Todo o céu espera por você!

seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib (5/12/2007)
www.cancaonova.com.br

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Vicentinos lançam Campanha do Natal 2007

A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) percorrerá as ruas de nossa cidade, neste sábado e domingo, arrecadando alimentos para a sua tradicional Campanha do Natal. Os Vicentinos solicitam a colaboração da população, com a doação de gêneros alimentícios não perecíveis.

A SSVP lembra que esses alimentos serão utilizados para confecção de cestas básicas para serem entregues as famílias carentes de nossa cidade. Ano passado, foram atendidas 692 famílias.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Pedi e recebereis


"Ora, se vós que sois maus sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que pedirem" (Lc 11,13).

Ser cheio do Espírito Santo, não é uma opção, é uma questão de necessidade, principalmente nestes tempos tão conturbados em que vivemos. É a provisão indispensável para a nossa sobrevivência temporal e espiritual.

O Senhor nos ensinou o segredo: é só pedir: "pois quem pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate se abrirá" ( Lc 11,10).

A maior graça que devemos pedir ao Senhor é a de sermos cheios do Espírito Santo. Façamos a experiência, depois colhamos os frutos e passemos a receita adiante.

No dia de hoje, invoque insistentemente a presença do Divino Amigo Santo na sua vida e na face da terra.

Vinde, Espírito Santo!


Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago (3/12/2007)
www.cancaonova.com

Menores, bebidas e esmolas

Recentemente, decisão do Ministério Público tirou menores dos clubes da cidade, sob a justa alegação de que nestes locais existe o consumo indiscriminado de bebidas alcoólicas. A determinação, apesar de bem intencionada e embasada em lei municipal, Estatuto do Menor e do Adolescente, e relatos do Conselho Tutelar do município, invés de solucionar o problema só fez mudar o local para as ‘ilicitudes’. O consumo de bebidas entre menores, agora, é mais intenso na Avenida Paulo Roberto Scandar e pátio de postos de combustíveis. Caso aja interesse das autoridades é só dar uma passadinha neste locais ao finais de semana para conferir rodinhas de adolescentes dos 12 aos 16 anos consumindo muita vodka com refrigerante (de preferência, vodka vagabunda – é muito mais barato). Se proibir o consumo aqui, eles vão beber acolá. O motivo é simples: apesar de lei contrária, bebida é vendida a torto e direito em bares, mercados e similares. Falando em menores, e a presença diária de ‘guardadores de carros’ em frente de restaurantes e lanchonetes, sempre a pedir uns trocadinhos? Dinheiro para comprar alimentos? Duvido e o dó!.