segunda-feira, 16 de julho de 2007
Fotossíntese
O programa Planeta Terra, da TV Cultura, mostrou interessante reportagem na terça-feira (10), sobre o grande número de animais ainda desconhecidos no fundo do mar em profundidades superiores a 200 metros. Em meio àquela incrível biodiversidade, o que mais me chamou atenção foi a beleza dos peixes e animais marinhos alcançados pelos raios do sol. Até onde alcança a fotossíntese, no limite de cerca de 150 metros de profundidade, salta aos olhos a multiplicidade das espécies multicores em variadas formas de encanto e beleza. A partir daí, quanto mais fundo se mergulha, menor é a intensidade dos organismos marinhos e duvidosa é a beleza das algas, peixes e corais; nem de perto lembram o colorido e a graça dos habitantes de profundidades atingidas pelos raios do astro-rei. Assim é a nossa vida. Ao redor da Luz, próximos das coisas do alto, criação e criaturas são muito mais belos, mais saudáveis, mais felizes. Longe daí, na escuridão, também se vive. A diferença é que os prazeres são efêmeros e a alegria não tem o mesmo sabor. Eu estive lá e pude ver homens e mulheres nessa busca estúpida e suicida. Longe da Luz, na escuridão, não tem Graça. Escuridão? Tô fora!
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