quarta-feira, 11 de março de 2009

A crise mundial

Que a crise mundial é real e tem afetado negativamente a economia de diversas empresas, inclusive com a demissão de milhares de funcionários, isso não há dúvida. Que essa situação acaba abalando o dia a dia de empresas nacionais em razão do protecionismo adotado pelos dos países que acumulam perdas financeiras, é outra realidade insofismável. O problema é que empresários ardilosos aproveitam a ocasião para faturar milhões. São mos donos das grandes montadoras automobilísticas que ameaçam demitir ou demitem sem escrúpulos para forçar a injeção de dinheiro público, são os bancos falidos e banqueiros inconsequentes a clamarem por recursos que os ‘salvem’ da bancarrota, e assim vai. Só o volume impressionante de dinheiro público que os Estados Unidos destinaram para montadoras de carros e bancos do país daria para acabar com a fome mundial, ao menos que momentaneamente. Mas a prioridade dos governantes é outra, infelizmente. O que eu temo, na realidade, são os efeitos dessa crise em nossa cidade. Sem empregos na indústria, a cidade é tocada pela Prefeitura, a maior empregadora local, o comércio e o agronegócio. A Prefeitura reclama da diminuição de repasses do governo. O comércio, pelo que se observa vai se sustentando. Até quando não se sabe. O agronegócio depende do sobe e desce das bolsas e cotações do dólar. A cidade depende desses três segmentos. Que Deus os ajude. Amém! (06/03/09)

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