
Uma perseguição policial terminou com acidente grave em Praia Grande, no início deste mês. Um homem que passava pelo local em um carro, e não tinha relação com a perseguição, morreu. Esta semana, um menino de 12 anos morreu após ser atingido por bandidos que fugiam da polícia, em Ibitinga. Nos Estados Unidos, as perseguições policiais lembram cena de cinema. Suspeitos são perseguidos em alta velocidade, na mão e contra-mão de direção, os policiais têm autorização para subir nas calçadas e jogar o carro pra cima do automóvel em fuga. Todos os meios possíveis são colocados em prática na tentativa de parar ou abater o criminoso, o infrator das leis de trânsito ou suspeito de coisa que o valha. Penso que esse tipo de ação policial tem de ser repensada. Não é possível que em pleno século 21, com os meios de comunicação visual, Internet, rádio e o escambal, policiais sejam obrigados a expor suas vidas e de inocentes pessoas comuns em risco por causa de um bandido qualquer. Só o risco de machucar, alvejar ou matar um ser humano inocente por causa de tais perseguições, já coloca em xeque tal ação. A solução? Problema do Estado e das autoridades de segurança! Eles que usem ou inventem meios outros para prender bandidos ou suspeitos (câmeras de monitoramento, barreiras, troca de informações, etc) e invistam mais e melhor em aparelhamento que possa substituir essa prática. A vida e a integridade física de um policial e de qualquer cidadão comum valem infinitamente mais que as do mais perigoso bandido.
edsoncandido@intercanal.com.br
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