segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O valor da repreensão

O expediente havia chegado ao fim naquela tarde e Frederick esperava impaciente o elevador. Não sabia se iria direto para casa ou andaria sem rumo como nas outras tardes. Aos 55 anos de idade, sentia-se fracassado. Não fora esse o tipo de vida com que tinha sonhado. Era um homem público; porém, não eram públicas a dor e a frustração que constantemente subiam à sua mente e explodiam em seu coração.
Naquelas intermináveis tardes, vagueando sem rumo, sentado em alguma praça, parado em qualquer esquina ou vendo a noite chegar em algum bar, Frederick sempre chegava à conclusão de que a causa de seu fracasso era o seu temperamento. Nunca ouviu ninguém. Rejeitou o conselho de seus pais. Discutiu com seus professores. Seus amigos eram amigos desde que não interferissem em suas opiniões. De repente, aos 55 anos descobriu que a pior tolice de sua vida fora “desprezar a instrução” e não atender à repreensão.
Por que sou assim?, perguntava-se angustiado. O que ele não sabia é que todos os seres humanos nascem assim. Não é próprio da nossa natureza ouvir conselhos, aceitar instruções ou assimilar a repreensão. O homem natural prefere “quebrar a cara sozinho”. Já de criança larga a mão do pai e corre como um cabritinho até bater no canto da mesa e cair no chão. Então chora a lágrima que, ao longo da vida, chorará em silêncio para esconder os cacos dispersos de seus sonhos destruídos.
Frederick era ateu. Achava que Deus estava morto. Herdara sua maneira de pensar de Nietzsche, que lera quando jovem, ao descobrir que o seu pai lhe colocara o nome de Frederick em homenagem ao filósofo alemão.
Numa tarde do mês de outubro, achou um folheto com um título que chamou sua atenção: “Deus está morto?” Foi assim que despertou o seu interesse para estudar a Bíblia. Surpreendeu-se porque se confrontou com verdades que não conhecia. Naqueles conceitos bíblicos estava o segredo do sucesso. Descobriu que “o insensato despreza a instrução”, e com humildade aplicou as instruções bíblicas na sua vida.
Quando conheci Frederick, já era um homem vitorioso. “Minha vida tem sentido”, ele me disse. “Agora sou feliz.” Ao sair hoje para a luta da vida, lembre-se: “O insensato despreza a instrução, mas o que atende à repreensão consegue prudência. (Prov. 15:5)” Texto de Alejandro Bullón - Janelas para a Vida http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2007/frmd2007.html

Mais e mais

O crescimento é parte de uma vida sábia, mas envolve mudança. E não existe mudança sem dor. Talvez, por isso, muitas pessoas resistam a crescer. Preferem viver dentro do “estabelecido”, e sem perceber caem no terreno do acomodamento e da mediocridade.
Não é próprio de uma pessoa sábia achar que sabe tudo, que não tem mais o que aprender ou que seu ponto de vista sobre um determinado assunto é o único.
“A vereda dos justos”, diz Salomão, “é como a luz.” Nesse verso, o justo é o sábio. Viver com sabedoria é viver com transparência. O sábio nunca vive escondido na penumbra dos seus temores, tentando desesperadamente afirmar sua autoridade sob o manto do “radicalismo”, do “conservadorismo”, da “firmeza”, ou como você queira chamar o temor de mudar de ponto de vista.
A verdade do justo é um permanente avançar “como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”.
É interessante a expressão “mais e mais”. Aqui, Salomão fala de um processo. Nenhum crescimento acontece de um dia para o outro. Nenhuma mudança é radical. A decisão de mudar pode ser imediata, mas o processo leva tempo. É constante, mas leva tempo. É sempre “mais e mais”.
A maioria dos problemas que enfrentamos nas diferentes áreas da vida é a falta de sabedoria que nos impede de crescer, evoluir e entender que, se o mundo está em constante movimento, nenhum ser humano pode permanecer no mesmo lugar para sempre.
As mudanças do crescimento do homem sábio não envolvem princípios. Princípios são eternos. Não matar, não roubar e não mentir são princípios de vida estabelecidos por Deus para a proteção da vida. Mudar esses princípios é cair no caos da existência, nas trevas de valores limitados à esfera humana.
Hoje é um novo dia na jornada desta vida. Em que área você precisa crescer? O que precisa mudar? Pense em quantas dores você poderia evitar se mudasse algumas atitudes. Nunca é tarde para reconhecer que existe um melhor caminho do que aquele que estamos seguindo, porque “a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito (Prov. 4:18)”. Texto de Alejandro Bullón - Janelas para a Vida http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2007/frmd2007.html

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Benção e prosperidade

“O Senhor te abençoe desde Sião, para que vejas a prosperidade de Jerusalém durante os dias de tua vida (Salmo 128:5).”
Martinho Lutero chamava este salmo de “o Salmo da família”. Está cheio de promessas. Uma das que ele destaca, é a promessa da bênção.
Não existe nada de errado em querer ser abençoado. Bênção, na maioria das vezes, significa prosperidade. Inclusive, no verso de hoje, o salmista afirma que o resultado da bênção é a “prosperidade de Jerusalém”.
Muitos cristãos precisam entender que cristianismo é humildade, mas não necessariamente pobreza ou miséria. Não existe nada de errado com a prosperidade. Deus é o dono do mundo, o Rei do Universo. Se você é filho do Rei, é um príncipe. Por que se sentir culpado de viver como príncipe?
O verso de hoje mostra o segredo da verdadeira prosperidade. Para Israel, a bênção autêntica vinha de Sião, o lugar de habitação de Deus. Prosperidade não é apenas o acúmulo de coisas. Dinheiro, poder e fama são parte da vida. Não fazem mal a ninguém. Mas quando não vêm “do Senhor”, trazem dor, angústia e insatisfação. Isso não é prosperidade.
Outro pensamento que ele destaca no verso de hoje tem a ver com o presente. A promessa de Deus é que você veja a prosperidade “durante os dias de tua vida”. Aqui e agora. Não apenas no futuro.
É comum pensar que a maravilha da salvação é uma experiência que será desfrutada na eternidade. É verdade que quando Jesus voltar receberemos os benefícios eternos da salvação, pois Ele colocará um ponto final na história do mal. Mas também é verdade que na Terra, “durante os dias de tua vida”, você pode usufruir as maravilhas das bênçãos divinas. Melhor saúde, dinheiro administrado com sabedoria, uma família feliz e filhos que crescem esplendorosos como palmeiras nas encostas do rio.
Busque ao Senhor hoje. Achar Jesus é achar Sua bênção. Torne este o alvo de sua vida: viver ao lado de Jesus. Permita que os Seus ensinamentos se tornem realidade na sua experiência.
O resultado natural do companheirismo diário com Jesus será êxito e prosperidade". texto de Alejandro Bullón - Janelas para a Vida http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2007/frmd2007.html