sábado, 23 de maio de 2009

Pondera a vereda de teus pés

Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam retos. Prov. 4:26.
Se aquela tarde eu não tivesse parado para pensar, teria continuado a viagem pelo caminho errado e, quando descobrisse, talvez fosse tarde.
Ponderar, pensar, meditar e avaliar são ações necessárias na estrada da vida. Vivemos num mundo de muitos caminhos. Alguém trocou os sinais da estrada. Achando que estamos na direção certa, podemos estar aproximando-nos da morte.
Quão bom é Deus que nos deu o tempo dividido em dias, semanas, meses e anos. É como se dissesse: “Estas são paradas para você ponderar.” Você percebe que a noite é inevitável. O sol se esconde e aparecem as sombras como um convite natural para o descanso. O que você faz antes de dormir? Que pensamentos ocupam sua mente?
“Pondera a vereda dos teus pés”, é o conselho divino. O que deu certo e o que deu errado? O que pode melhorar? O que pode ser deixado de lado? É preciso fazer um desvio do plano original? Quantas vezes o piloto tem que mudar a rota de vôo porque surge uma tempestade ameaçadora? Esta vida está cheia de tempestades e perigos. A maravilha do cérebro humano é que ele pode “reprogramar-se” a fim de enfrentar as tormentas da vida.
Pondere. Pondere e avance com segurança. Avalie. Não existe empresa, família ou indivíduo que tenha possibilidade de chegar seguro ao alvo desejado sem avaliar os procedimentos.
Qual é o rumo de sua vida até aqui? Está conduzindo a família do jeito que você planejou antes do casamento? Nunca é tarde para começar de novo, quando você percebe que tomou o caminho errado.
Hoje é um novo dia. Há sol, há vida. Há pessoas correndo atrás dos seus sonhos. Não é verdade? Onde você vive está escuro por causa das nuvens? Não importa, de todos os modos olhe para fora. Abra a janela de sua vida. Não se feche. Abra-se para Jesus porque, apesar da tormenta, o sol continua brilhando por cima das nuvens.
Essa dor que o perturba vai passar. Esse problema que o preocupa tem solução. Porque Jesus está no controle de sua vida, ou não está? Para ter certeza: “Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam retos.” (texto de Alejandro Bullón - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Ingrediente da felicidade

Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente para com o aflito e o desamparado. Sal. 82:3.
Virgil Gheorghiu, no seu romance A Vigésima Quinta Hora, narra o drama de Iohann Moritz, um simples camponês romeno que não se preocupara com as dificuldades que os judeus da sua terra enfrentavam, até que, na guerra, o confundiram com um deles. Foi levado a um campo de concentração, apesar de seus protestos. Mais tarde, no caminhão que conduzia os judeus, alguém lhe perguntou: “Por que você está tão revoltado?” E ele respondeu: “Não tenho nada contra os judeus, mas eu não sou um de vocês.” E o judeu lhe retrucou: “Eu sei. Só que agora você é.”
Dificilmente o ser humano entenderá como se sente o fraco, o órfão, o aflito, ou o desamparado, até subir no caminhão que leva todas essas pessoas pela estrada da vida injusta que a estrutura social lhes impõe. Mas o conselho divino é: Preocupe-se com eles, se quiser ser feliz.
O verso de hoje não apresenta uma ordem, mas um ingrediente da felicidade. Não é um fardo, nem uma obrigação. Os ensinamentos bíblicos são segredos para uma vida feliz. Fazer o bem faz bem. A alegria que você proporciona, com um gesto de nobreza, deixa em você um sentimento de satisfação e paz que não poderia comprar com todo o ouro do mundo.
Eu devia ter dez ou onze anos de idade, quando achei uma nota de cinqüenta soles. Fiquei feliz, exultante, dei pulos de alegria. Era muito dinheiro. Naquele tempo dava para comprar um par de chuteiras, meu grande sonho. De repente, cruzei com outro garoto da mesma idade. Estava chorando.
– O que aconteceu – perguntei-lhe.
– Perdi uma nota de cinqüenta soles que meu pai me deu para pagar a conta da mercearia – disse.
Não pensei duas vezes. Devolvi a nota.
Foi apenas um ato de honestidade? Pode ser, mas me fez muito bem. Ao seguir meu caminho, já não tinha a euforia que senti quando achei a nota. Era outro sentimento. Uma paz que nunca antes havia sentido. Valia muito mais que um par de chuteiras.
Ao transitar pelos caminhos da vida hoje, lembre-se do conselho divino. “Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente com o aflito e o desamparado.” É simples e faz bem. (texto de Alejandro Bullón - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Uso correto do poder

Nos lábios do rei se acham decisões autorizadas; no julgar não transgrida, pois, a sua boca. Prov. 16:10.
O provérbio de hoje tem a ver com o uso do poder. O poder, como a energia elétrica, serve para o bem ou para o mal. Sabiamente orientada, a energia elétrica pode salvar vidas. Mal usada, já matou muitas pessoas. O poder nas mãos de uma pessoa dependente de Deus pode fazer as pessoas mais felizes. Nas mãos de um insensato, pode ser instrumento de tirania e destruição.
“Nos lábios do rei se acham decisões autorizadas”, afirma o texto. É inquestionável. O rei tem poder, suas decisões são autorizadas. Tem poder também o gerente, o pai, o diretor, o chefe, o professor... Alguns mais, outros menos. A pergunta é: Como estou usando o poder que me foi confiado? Uso dois pesos e duas medidas? Sou justo, humano, sensível e compreensivo? Ou simplesmente o uso para demonstrar que “aqui quem manda sou eu”?
A segunda parte do verso declara: “No julgar não transgrida.” É interessante o verbo julgar. Significa determinar, dar a sentença. Quando duas crianças disputam o mesmo brinquedo, o pai define como fica a situação. Quando num jogo de futebol os dois times discutem se foi falta ou não, é o juiz quem determina.
A advertência de Salomão para quem exerce o poder é “no julgar não transgrida”. Literalmente, “não transgredir” significa “não trair a justiça”.
Seja um homem justo. Onde quer que você exerça o poder, use-o com sabedoria e estabeleça valores. São os valores que servem de fundamento para relacionamentos saudáveis. Viva esses valores. As pessoas estão atentas para ver se você segue os valores que defende.
Toda pessoa que exerce o poder é como o modelo de uma obra de arte. As pessoas não seguem os valores que você estabelece nem a visão de futuro que você escreve na pauta da empresa ou a um lado de sua mesa de trabalho. As pessoas seguem você. Portanto, ame-as, compreenda-as, e ajude-as a crescer. Esse é o uso correto do poder.
Um dia, quando chegarmos ao último capítulo de nossa história, queiramos ou não, teremos que prestar contas a Deus da maneira como usamos o poder. Nesse dia, quero dizer: “Senhor, fui apenas um instrumento nas Tuas mãos. Obrigado porque, através da minha insuficiência, o Teu poder foi suficiente para fazer as pessoas felizes.” Não se esqueça: “Nos lábios do rei se acham decisões autorizadas; no julgar não transgrida, pois, a sua boca.” (texto de Alejandro Bullón - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Faze-me justiça, ó Deus

Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação contenciosa; livra-me do homem fraudulento e injusto. Sal. 43:1.
Outro dia, uma senhora perdeu a guarda do filho, só porque o marido tinha muito dinheiro e contratou os melhores advogados. A senhora estava revoltada e decidiu fazer um trabalho de macumba contra o marido. Foi nessas circunstâncias que ela conheceu o evangelho e aceitou a Jesus.
Para aquela mulher e tantas outras pessoas que sofrem injustiças, a oração do salmista deve ter muito sentido. Fraude e injustiça andam de mãos dadas. O fraudulento usa a mentira, o disfarce, o engano e a astúcia como armas. Compra consciências e acha que tem o controle da vida.
Quando você é vítima de alguma injustiça, pode chegar até o fundo do poço. Era assim que Davi se sentia. Ele diz no verso 2: “Por que me rejeitas? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos?”
Rejeição e opressão. Na há nada mais doloroso do que se sentir rejeitado. Nada mais humilhante do que estar oprimido. A vítima da injustiça perde a auto-estima e cai na depressão.
Aonde vão os filhos de Deus diante das adversidades? Quando você acha que a vida não está sendo justa com você, quando bate às portas das oportunidades e todas se fecham?
O salmista sabia aonde ir. Ele implora a Deus por justiça. “Faze-me justiça, ó Deus”, ele clama. Fazer justiça, do verbo hebraico shapat, tem um sentido jurídico. Shapat expressa a atividade de uma pessoa que atua como intermediária entre duas partes que estão em conflito.
Na vida espiritual, também existe um conflito permanente. Não é justo o que o inimigo faz com os filhos de Deus na Terra. Não é justa a maneira como ele destrói famílias, estraçalha sonhos e acaba com as pessoas.
A morte de Cristo na cruz do Calvário foi a resposta divina ao clamor humano. Nunca houve e nunca haverá ato vindicatório maior que o sacrifício de Jesus na cruz.
Por isso, hoje, não se sinta diminuído diante das injustiças da vida. Levante a cabeça, olhe o horizonte de oportunidades que Deus apresenta diante de você e clame: “Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação contenciosa; livra-me do homem fraudulento e injusto.” (texto de Alejandro Bullón - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Faça e aconteça

Como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam. Prov. 10:26.
A preguiça mata. Lenta, imperceptível e dissimuladamente. Mata porque o preguiçoso nada realiza, e uma vida sem realizações é uma agonia que não acaba. E, quando acaba, termina em pobreza e miséria.
O preguiçoso vive jogando a culpa de sua triste situação nos outros ou na falta de oportunidades. Ignora que as oportunidades não caem do céu; é preciso criá-las.
Salomão compara o preguiçoso com o vinagre e a fumaça. Ninguém os suporta. Você os tolera. Que empregador é feliz com um empregado que se limita a fazer o que se lhe ordena?
O trabalho é uma das maiores bênçãos porque lhe dá sentido e propósito à vida. A vida não é só existir, é também fazer e acontecer. O trabalho faz as coisas acontecerem.
O trabalho é um dos temas mais tratados do livro de Provérbios. O objetivo de Salomão é ensinar as pessoas a serem felizes. Não há felicidade sem realização, e esta é resultado do trabalho.
Não invente desculpas. A vida é curta. Desperdiçar tempo buscando pretextos para adiar as oportunidades é tolice. Não espere o trabalho ideal. Vá atrás dele e, enquanto não o achar, faça o que vier às suas mãos. Não existe trabalho indigno ou humilhante. Qualquer trabalho, por insignificante que pareça, é o primeiro passo para chegar ao trabalho dos sonhos.
As instituições e empresas estão procurando pessoas com vontade de fazer as coisas acontecerem. Grandes salários são a conseqüência natural de diligência e entrega. Jesus disse um dia: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito.” Luc. 16:10.
Sacuda hoje a poeira dos pés. E, mesmo desempregado, faça o que vier à mão para fazer. Mas faça-o com dedicação e entusiasmo, como se fosse o grande trabalho com o qual você sonhou.
Quando uma pessoa está bem com Deus, está bem consigo mesma e tem vontade de sair da atual situação das coisas. Faça de hoje um dia de realizações. Fuja da preguiça porque “como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam”. (texto de Alejandro Bullón - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Livre do medo

Acaso, nas trevas se manifestam as Tuas maravilhas? E a Tua justiça, na terra do esquecimento? Sal. 88:12.
O medo e a insegurança estão presentes todos os dias na experiência humana. Você pode negá-los ou confundi-los com timidez e fragilidade; porém, o medo e a insegurança estão escondidos em algum canto da natureza humana e se manifestam, às vezes, em forma de agressividade e violência.
Quando uma criança não recebe amor e segurança, acaba fabricando fantasmas imaginários. Cresce pensando que todas as pessoas são uma ameaça e percebe o mundo da perspectiva do temor.
Ela não se torna um adulto feliz. Grita com os outros, agride, machuca e fere, tentando ser feliz. Pode ter formação universitária em “liderança”, “qualidade total”, ou “inteligência emocional”, mas seus temores inconscientes são maiores que seus conceitos conscientes, e acabam destruindo, num minuto, o que, às vezes, se construiu em vários anos.
O salmista pergunta: “Acaso, nas trevas se manifestam as Tuas maravilhas?” Não. Quando a alma está cheia de trevas, não é possível ser feliz. A vida é “terra do esquecimento”, terra da morte. Morrem os sonhos, a família, os planos futuros. Nós os matamos todos os dias com as nossas atitudes, irremediavelmente controladas pelo mundo inconsciente de feridas e chagas que alguém abriu quando éramos crianças.
Existe esperança de recuperação? Existe cura? Sim. O próprio salmista acrescenta no verso 13: “Mas eu, Senhor, clamo a Ti por socorro, e antemanhã já se antecipa diante de Ti a minha oração.” O salmista achou remédio para seus males em Jesus.
Clame ao Senhor. Chore diante dEle se for preciso. Ninguém o verá no oculto de sua câmara ou no silêncio do seu coração. Identifique suas feridas e, se não conseguir, peça ao Senhor que assim mesmo o cure delas. Mas seja livre. Para amar, para ser feliz e fazer felizes as pessoas que você ama. Livre para viver sem temor e vencer. Para ser humilde e aprender a pedir perdão. Para aceitar que nem sempre é vitorioso quem chega em primeiro lugar.
Pergunte hoje mais uma vez a Deus: “Acaso, nas trevas se manifestam as Tuas maravilhas? E a Tua justiça, na terra do esquecimento?” (texto de Alejandro Bullón - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

A sabedoria criadora

O Senhor com sabedoria fundou a Terra, com inteligência estabeleceu os Céus. Prov. 3:19.
Não adianta querer entender a vida e seus complicados meandros. Quanto mais a ciência avança e faz novas descobertas, mais a criatura fica confusa. A ciência acaba de descobrir que, se você pudesse contar as células de seu corpo, veria que a maior parte delas são micróbios.
Eles pululam por todo o corpo, nos olhos, na boca, no nariz, nos ouvidos e no cabelo. O jornalista do Washington Post, Joel Achemback, os descreve como “criaturas microscópicas que, ao serem amplificadas, se assemelham a terríveis monstros de um filme de terror”. Esses microorganismos abundam especialmente nos intestinos, onde podem ser achados aos bilhões.
Como é possível viver assim? Mas vivemos e somos considerados pela própria ciência como criaturas sadias. Isto prova que jamais seremos capazes de entender os mistérios dos Céus e da Terra.
Outro dia, uma escritora holandesa que conheci no aeroporto de Atlanta, ao saber que era um escritor evangélico, me fez uma pergunta: “Que base de informação você tem, além da Bíblia, para afirmar que Deus existe?” A minha resposta foi: “Que base teria eu para afirmar que Ele não existe?”
Deus não precisa provar que existe. Podemos vê-Lo através de toda a Sua obra de criação, complicada e misteriosa, como este assunto dos micróbios em nosso corpo. Quem não acredita em Deus, sim, precisa provar que por trás de toda esta maravilha não existe um Deus Criador!
Aceitar que “com sabedoria o Senhor fundou a Terra”, é imprescindível para uma vida sadia e equilibrada. Ter a Deus gera segurança, porque a criatura sozinha se sente instintivamente confusa, perdida e sem sentido. Assemelha-se a um barco sem controle em alto-mar. É incapaz de compreender a si mesma e vagueia buscando um sentido para a existência.
Antes de iniciar hoje as suas atividades diárias, volte os olhos para esse Deus Criador. Se bilhões de micróbios não são capazes de destruir o seu corpo, como você acha que o vírus do pecado poderá destruir a sua alma? Não se esqueça de que “o Senhor com sabedoria fundou a Terra, com inteligência estabeleceu os Céus”. (texto de Alejandro Bullón - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Tua és Deus

Antes que os montes nascessem e se formassem a Terra e o mundo, de eternidade a eternidade, Tu és Deus. Sal. 90:2.
Você nasceu para viver. O plano original de Deus era que o ser humano vivesse eternamente. Sua imortalidade dependeria de sua relação com a fonte da vida, que é Deus.
Infelizmente, Adão e Eva cortaram essa relação. Comeram do fruto do qual Deus havia dito: “Não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gên. 2:17. O resultado foi a morte, “porque o salário do pecado é a morte” (Rom. 6:23), como afirma Paulo.
Teria sido menos doloroso se depois do pecado a criatura morresse instantaneamente. O sofrimento teria sido evitado. Mas a morte é um processo lento que, no caso de Adão, levou 930 anos para chegar ao fim.
Aqueles anos foram de morte lenta. Dor, sofrimento e angústia foram o resultado de sua desobediência. Engano, mentira e traição passaram a formar parte de sua experiência. Já imaginou ver o corpo dilacerado do filho Abel? Nada disso teria acontecido se o primeiro casal tivesse seguido o conselho divino.
As experiências duras de uma vida de dor ensinaram aos primeiros seres humanos que a obediência aos conselhos divinos é garantia de uma vida feliz. Apesar disso, ninguém possui imortalidade. Só Deus existe “de eternidade a eternidade”.
Não tenha medo da morte. Encare-a como encara todos os desafios da vida. Estamos neste mundo para aprender a administrar a vida. Se você não souber administrar 70 ou 80 anos, como administrará a eternidade?
O seu Deus é eterno e tem prometido retornar na pessoa de Seu filho para procurar você. Naquele dia, chegará ao fim a experiência amarga da morte. Você ressuscitará e viverá eternamente.
Por isso, deixe brilhar a esperança em seu coração hoje. Nada está perdido. Nada está acabado. Embora da perspectiva humana a morte pareça estar vencendo, ela será finalmente derrotada, porque: “Antes que os montes nascessem e se formassem a Terra e o mundo, de eternidade a eternidade, Tu és Deus.” (texto de Alejandro Bullón - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Escolha a verdade

O lábio veraz permanece para sempre, mas a língua mentirosa, apenas um momento. Prov. 12:19.
A dona de casa entrou no açougue e pediu um frango de dois quilos. O açougueiro tirou o último frango que lhe restava, e disse: “Este é o último frango. Mas, infelizmente, só pesa um quilo e novecentos gramas. Acho que cem gramas não faz muita diferença, faz?”
“Que pena!”, respondeu a dona de casa, “quero preparar uma receita especial e o frango tem que pesar exatamente dois quilos. Terei que ir a outro açougue.” “Não, não”, interrompeu o açougueiro. “Agora lembrei; tenho mais um frango na outra geladeira, espere só um minuto.” Ele levou o frango para dentro e retornou com o mesmo frango. Colocou-o na balança e, com esperteza, disse: “Aqui está, exatamente dois quilos.”
“Obrigada!”, disse a senhora, “estou tão agradecida ao senhor que decidi levar os dois frangos!”
A mentira não vai longe. Dá a impressão de que resolve o problema, mas é como um “band-aid” colocado sobre a ferida purulenta. Mais cedo ou mais tarde, a verdade se revela como um furacão que arrasa tudo o que a mentira constrói.
Existem mentiras que inventamos para os outros e mentiras que fabricamos para nós mesmos. Ambas são irmãs siamesas. Acabamos acreditando em nossas próprias mentiras. Somos vítimas de nossas palavras. Ninguém coloca a faca em nossas costas. Somos nós que a cravamos no próprio peito.
A boca fala o que o coração vive. A palavra expressa o que a mente pensa. Se a mentira é como a teia de aranha que vai enrolando a pobre vítima até sufocá-la, então a mente e o coração do mentiroso são uma teia de confusão, onde a penumbra reina. Ele não sabe se é dia ou noite, se vai ou se vem, se vive ou morre.
Quando o ser humano abre o coração a Jesus, o Salvador ilumina os rincões mais escuros da alma. Chega a transparência, a vida desabrocha, brilha o coração e os olhos se incendeiam com a luz da autenticidade.
Não fuja de Jesus . Fugir dEle é fugir da verdade e perder-se na escuridão e nas trevas da mentira. Faça de hoje um dia de reencontro com Jesus, com a verdade e com a justiça. Comece a iluminar em casa, na escola, no trabalho ou por onde for, porque “o lábio veraz permanece para sempre, mas a língua mentirosa, apenas um momento”. (texto de Alejandro Bullón - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Nada levaremos

Pois, em morrendo, nada levará consigo, a sua glória não o acompanhará. Sal. 49:17.
o dia em que escrevo esta meditação, estou em Poza Rica, México. Acabo de tomar conhecimento da morte do príncipe Ranier, de Mônaco. Mônaco é um pequeno país, com apenas dois quilômetros quadrados de território. O príncipe Ranier, ao longo dos seus 56 anos de governo, conseguiu transformar esse pedaço de terra num país charmoso, freqüentado pelas maiores personalidades do mundo. Hoje, Mônaco é uma das capitais mundiais do jogo e um dos paraísos fiscais que atrai grandes fortunas. Evidentemente, o príncipe era um dos homens mais ricos do planeta.
Mas o texto de hoje afirma que “em morrendo, nada levará consigo, a sua glória não o acompanhará”. Nesta vida, você pode acumular riquezas. Mas, na hora da morte, isso não lhe serve de nada.
Sabedoria é aprender a depositar a confiança e a expectativa em valores eternos. Lamentavelmente, vivemos num mundo pragmático, onde se acredita só naquilo que se pode ver e tocar. Essa filosofia materialista da vida provoca dor, porque tudo o que você toca, inclusive a própria vida, escapa de você como areia entre os dedos.
Não existe nada de errado com a riqueza, fama, poder ou cultura. Tudo tem o seu lugar na experiência humana. Mas, para ter sentido de permanência, tudo isso precisa ser construído sobre bases duradouras que o tempo não é capaz de acabar. Essas bases não são materiais. Não adianta querer vê-las, nem tocá-las. É necessário aceitá-las pela fé.
Você está se sentindo triste, insatisfeito e vazio, hoje? Tenta descobrir a causa para isso e não consegue porque, aparentemente, não existe nenhum motivo para sentir-se assim? Você está bem na vida profissional, familiar, social e financeira e, no entanto, acaba de passar a noite com a sensação de que algo está errado?
Tire os olhos daquilo que é transitório e visível. Busque a Jesus e os valores eternos. Comece com coisas simples, como dizer: “Eu te amo” às pessoas queridas que estão próximas de você. A morte, um dia, pode levar essas pessoas. Mas nada tirará de você as lembranças dos momentos felizes que viveram juntos, “pois, em morrendo, nada levará consigo, a sua glória não o acompanhará”. (texto de Alejandro Bullón - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Honra ao Senhor

Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda. Prov. 3:9.
Prosperidade financeira não é apenas o resultado da habilidade humana para os negócios. Biblicamente, é um dom divino.
Honrar ao Senhor com os bens é reconhecer que Deus é dono de tudo, e que a criatura é apenas administradora daquilo que recebeu do Criador. Esse fato é apresentado por Salomão como o segredo de uma vida próspera.
O texto de hoje está no capítulo três, que tem como tema central a sabedoria que Deus oferece gratuitamente aos que a buscam. Viver com sabedoria é reconhecer que Deus é o Criador e o ser humano, a criatura. Esse reconhecimento não é apenas teórico e intelectual, é prático e experimental. Sair da teoria e entrar na realidade da vida prática é: “Honrar a Deus com os bens”. O resultado disso é a prosperidade financeira.
Mas não tem gente milionária que não reconhece a Deus? É verdade. Uma pessoa pode ser rica, mas não próspera. Riqueza tem que ver com patrimônio e saldo bancário. Prosperidade tem que ver com felicidade. Riqueza tem que ver com satisfação egoísta dos apetites, e prosperidade tem que ver com realização.
De que vale o saldo bancário quando a família está destruída? Que significado tem o patrimônio quando o filho vive escravo das drogas? O dinheiro pode comprar sonho, saúde, beleza ou sabedoria? Com dinheiro, você pode comprar um bom colchão, remédios, cosméticos ou livros. Mas a vida é feita só das coisas que se podem comprar?
Deus promete prosperidade. Não você servindo ao dinheiro e escravo do seu patrimônio. Mas utilizando o dinheiro para honrar a Deus e para tornar mais felizes as pessoas, começando com a sua família.
Cada novo dia deve ser um dia de renovação. Renovar-se é pensar, analisar e mudar de rumo, se for necessário. Renovar-se é viver. Mudar é característica de pessoas sábias, e a sabedoria é um dom que vem de Deus.
Por isso, hoje, encare os desafios da vida e repita o conselho inspirado de Salomão: “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Tudo passa

Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos. Sal. 90:10.
Você conhece a teoria do creme dental? Segundo essa teoria, quando você começa a usar um novo tubo, coloca porções generosas na escova de dente. Mas, a partir da metade, inconscientemente passa a usar quantidades menores porque sabe que lhe resta pouco.
Com a vida é a mesma coisa. Quando somos jovens temos a impressão de que a eternidade é nossa. Quando chegam os anos da velhice, cada momento se torna valioso, porque sabemos que o tempo está chegando ao fim.
A Bíblia relata que os primeiros seres humanos viviam em média 850 anos. Com a entrada do pecado, o tempo de vida foi encurtando. Hoje, é uma raridade alguém passar dos cem anos. O salmista afirma que, aos oitenta, tudo “é canseira e enfado”.
A realidade é contundente. Você não tem todo o tempo do mundo para realizar o que planeja; portanto, é preciso levantar-se diariamente cedo e, depois de passar um tempo com Deus, trabalhar incansavelmente na realização dos seus planos.
Outro dia, conversei com um homem de 60 anos que me disse: “Vivi, mas não aconteci. Olho para trás e nada construí. Às vezes, me pergunto se valeu a pena ter vivido.” Sim, a vida é breve e fugaz, mas em vez de levá-lo ao pessimismo ou à autocompaixão, isso deveria conduzi-lo Àquele que permanece para sempre. É justamente “porque tudo passa rapidamente, e nós voamos”, que devemos construir os nossos sonhos, planos e realizações sobre a única Pessoa que não está limitada nem pelo tempo nem pelo espaço: Deus.
O pouco vivido com Jesus é muito, e o muito vivido sem Ele é vazio, desespero e frustração. Não importa qual seja sua idade, se você a partir de hoje passar a viver em comunhão com o Deus da eternidade, Ele o ajudará a realizar em pouco tempo o que você, sozinho, não conseguiu construir na vida inteira.
Nunca é tarde para quem acredita em Deus. Todo dia é um novo dia. A vida é um permanente começar. A despeito dos problemas e dificuldades, encare hoje os desafios, sabendo que nesta vida “tudo passa rapidamente, e nós voamos”. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Ansiedade ou preocupação

A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra. Prov. 12:25.
Os nativos da tribo campa me ensinaram lições de vida prática. Certo dia, esqueci a mochila no barco. Fiquei desesperado, tentando descobrir a maneira de recuperar meus pertences. “Não há nada que possamos fazer agora”, disse o chefe da aldeia. “Amanhã, o barco retornará e o condutor trará a sua mochila de volta.”
“E se ele não trouxer?”, perguntei ansioso. “Nesse caso”, respondeu o sábio cacique, “guarde suas forças para resolver o problema amanhã.”
Você sabe muito bem que a ansiedade não resolve nada, só causa sofrimento. Mas se você for tão humano quanto eu, a sua tendência é passar horas analisando um problema cuja única solução é o tempo. Lamentavelmente, o tempo não é feito apenas de segundos e minutos, mas também de horas, e às vezes meses e anos.
Que solução há em pensar durante a noite que seu ente querido estaria vivo se não tivesse viajado? Qual é o benefício de desesperar-se por um amor que chegou ao fim? Para que mergulhar na areia movediça das lamentações por um negócio que já faliu?
No texto de hoje, Salomão aconselha que, diante de casos que não têm solução humana, a melhor saída é falar palavras de otimismo.
“Eu lhe disse.” “Eu já sabia.” “Agora você entende?” “Quantas vezes lhe falei?” e outras expressões como essas não são, com certeza, “a boa palavra” que o texto menciona.
Você está enfrentando hoje algum drama? Tem a ver com o seu casamento, com a situação de um ente querido, com os negócios ou o emprego? Depois de colocar o problema nas mãos de Deus, peça que Ele o ajude a ver a diferença entre lutar para superar a dificuldade ou preocupar-se inutilmente com algo que, pelo menos hoje, não tem solução.
Se seu problema não pode ser solucionado hoje, durma confiando nas promessas de Deus. E, como disse o velho cacique, guarde suas forças para solucionar o problema quando o momento oportuno chegar.
Hoje é um novo dia. Olhe o brilho do sol. Não há sol onde você está? Olhe a luz do dia. Sabe por que ela existe? Porque, por trás da tormenta, o sol continua brilhando. Espere um pouco e a tormenta passará. Não se esqueça: “A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Sou teu Deus

Escuta, povo Meu, e Eu falarei; ó Israel, e Eu testemunharei contra ti. Eu sou Deus, o teu Deus. Sal. 50:7.
Existem muitas vozes. Todos pretendem ter a sua verdade. Não é politicamente correto achar que há uma só verdade. O relativismo deu origem ao pluralismo. Todos querem ser ouvidos. Do ponto de vista bíblico, as pessoas precisam ser escutadas e respeitadas.
Deus deu a cada um o direito de escolher o seu caminho. Nem o próprio Criador obriga a criatura a aceitar algo que ela não quer.
Ao povo de Israel, Deus disse: “... te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.” Deut. 30:19.
No salmo de hoje, Deus pede para ser ouvido. O ser humano parece disposto a ouvir qualquer voz, menos a de Deus. Cria suas próprias teorias, estabelece seus critérios, define seus valores, determina o que é moral ou imoral. Mergulha nas suas filosofias existencialistas, no seu raciocínio humanista e, fazendo uso da liberdade que Deus lhe deu, nega inclusive o seu Criador.
Mas Deus pede: “Escuta, povo Meu.” Sal. 50:7. Por que Deus deseja ser ouvido? Por que chama a atenção das pessoas? “Eu sou Deus, o teu Deus”, disse Ele. Ele precisa da obediência dos Seus filhos para continuar sendo Deus? Nutre-se da atitude servil de Suas criaturas? Claro que não. Ele chama a atenção dos filhos porque deseja vê-los feliz. Ele conhece o fim desde o princípio. Sabe, melhor do que ninguém, o que é certo e o que é errado. Conhece o caminho que conduz à vida ou à morte. Ele é Deus.
O ser humano cria uma infinidade de pequenos deuses: idéias, filosofias, objetos. Prefere ouvir esses deuses fabricados. Ao fazê-lo, segue suas próprias inclinações. Mas Deus lembra: “Eu sou Deus, o teu Deus”. Você pode dizer: “Sim, Senhor, eu O aceito”, ou pode também continuar andando nos seus caminhos e escolhendo as suas veredas.
De que tamanho é o seu Deus? Isso vai determinar a sua atitude diante dos problemas da vida. Um Deus pequeno pode funcionar quando tudo vai bem. Mas quando a tormenta chegar, que “energia” é capaz de livrá-lo da angústia? Por isso, hoje, ouça o Senhor dizendo: “Escuta, povo Meu, e Eu falarei… Eu sou Deus, o teu Deus.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Esperança ou expectativa?

A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá. Prov. 10:28.
Há diferença entre esperança e expectativa. Expectativa é olhar para o futuro sem saber o que vai acontecer, mas desejando que aconteça o melhor. Esperança é a certeza de que o futuro trará o melhor que Deus tem para você.
A esperança tem o seu fundamento na palavra de Deus. A expectativa, no sentimento do ser humano. A esperança é alimentada todos os dias, a despeito das circunstâncias adversas e as dificuldades do caminho. A esperança vem da confiança nas promessas divinas. Por isso, é patrimônio dos justos.
No livro de Provérbios, justiça não é somente um determinado padrão de conduta. Justiça tem que ver com o caráter, com as intenções íntimas e os desejos ocultos do coração. O esforço e a disciplina humana podem modificar as atitudes exteriores, mas não transformam o coração. Portanto, justiça é fruto da obra de Deus. Um homem justo é aquele que permite Deus agir em sua vida.
O justo é um homem de fé. Confia no Senhor porque O conhece. Sabe quem é Deus porque passa tempo a sós com Ele. Esse companheirismo diário com o Criador gera a esperança em seu coração. Sabe que pode confiar nas promessas divinas. Tem certeza de que elas se cumprirão, mesmo que a sua mente não entenda como, nem quando.
As pessoas que não vivem essa experiência de comunhão e companheirismo com Deus são chamadas por Salomão de perversas. Perversão não é a simples ignorância do bem, é a deliberada rebelião contra o bem, o endeusamento do ego, a soberba espiritual e o desejo de banir por completo a existência de Deus.
O perverso olha para o futuro e espera. Mas suas expectativas não têm fundamento seguro. São apenas desejos. Confia na sorte, no destino ou, na melhor das hipóteses, na força de suas mãos ou na “energia interior”. Mas ele é criatura, embora não o reconheça, e como criatura é passageira e mortal.
Onde está depositada a sua confiança? Quem está no controle das suas expectativas futuras? As respostas a estas perguntas são transcendentais, porque “a esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá”. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

sábado, 9 de maio de 2009

Anjos te guardarão

Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. Sal. 91:11.
Você atravessava a hora mais difícil de sua vida. De repente, alguém que nunca tinha visto, e que nunca mais viu, apareceu para ajudá-lo. Prepare-se; ele pode ter sido o anjo do Senhor enviado para socorrê-lo.
Anjos existem. Por mais que a mente pragmática do ser humano resista em aceitar, anjos são uma realidade. Espíritos ministradores em favor da humanidade, eles muitas vezes tomam a aparência humana para correr em seu auxílio.
Eles estão por todos os lados. Correm de um lugar para outro. Sua missão é proteger. A Bíblia é enfática ao afirmar a existência e a missão dos anjos. Nas horas mais difíceis de minha vida, tenho percebido o trabalho dos anjos em meu favor.
Certa ocasião, Abraão estava com a faca levantada, pronto a sacrificar seu filho Isaque. Era um teste de fé. Deus nunca permitiria a morte de Isaque. A Bíblia afirma que, no momento fatal, o anjo do Senhor disse: “Abraão! ... Não estendas a mão sobre o rapaz.” Gên. 22:11 e 12.
Quantas vezes o anjo do Senhor surge no momento em que estamos para fazer algo do qual nos arrependeremos a vida toda. Com freqüência, ele fala ao seu ouvido no momento em que você precisa tomar uma decisão que pode definir o futuro de muita gente. Como é bom saber que você não está sozinho ao transitar pela difícil estrada da vida.
Peça hoje a Deus que envie o seu anjo para acompanhá-lo na jornada deste dia. Você precisa tomar uma decisão difícil? Está com medo, porque tem pela frente um exame ou uma entrevista difícil? Teme equivocar-se na resposta que precisa dar? A viagem que está para empreender está lhe causando estresse? Não tema. Você nunca está sozinho. Deus está pronto a dar-lhe sabedoria para tomar as decisões certas. E, além disso, promete que enviará Seus espíritos ministradores para ajudá-lo no momento em que você sentir que suas forças não são suficientes.
Por isso, hoje, antes de iniciar as atividades do dia, feche os olhos e repita: “Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Um expressão de amor

Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem. Prov. 3:12.
Dois verbos expressam a mensagem de hoje: amar e repreender. Na mente do sábio, a repreensão é conseqüência do amor.
O ser humano nunca entenderá o amor divino, por uma simples razão: Ele julga o caráter de Deus da sua perspectiva de homem. E o amor humano, por mais puro que pareça, traz a mancha do egoísmo. Ama, esperando algo em troca, por interesse ou por conveniência.
Com Deus, as coisas são diferentes. Ele ama porque Sua natureza é o amor. Ama sem esperar nada em troca, simplesmente pelo fato de amar. O amor leva o Senhor a querer o bem de Seus filhos. Muitas vezes, quando o filho amado, fazendo uso de sua liberdade, corre nesciamente em direção da morte, o pai usa o instrumento da repreensão para trazê-lo de volta ao caminho da vida.
Em hebraico, a palavra repreensão ou castigo é Yakay, e literalmente significa convencer. É pena que às vezes a única maneira de convencer o filho é através da dor. Talvez por isso a maioria dos tradutores usa a palavra castigo. O próprio Senhor, falando de Israel, disse: “Eu lhe serei por pai, e ele Me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens.” II Sam. 7:14.
Você consegue imaginar um Deus com o rosto vermelho de raiva e o chinelo na mão correndo atrás do garoto malcriado? Claro que não! Deus é amor e nunca perde a paciência. Seu “castigo” ou “repreensão” nada tem a ver com raiva. É por amor que tenta convencer o filho acerca do futuro triste que o aguarda, caso continue na senda do mal, e permite que as próprias decisões erradas do homem lhe tragam dor e produzam lágrimas. Infelizmente, essa é a única linguagem fácil de ser entendida pela criatura.
Qual é a direção da estrada que você escolheu? Já parou para avaliar, ou será necessário cair exausto, sem forças e ferido para ficar convencido de que existe uma estrada melhor?
Hoje é um novo dia, e todo novo dia é também uma nova oportunidade de tomar decisões sábias. Que decisão poderia mudar o rumo de sua vida? Lembre-se: “O Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem”. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Nascido em pecado

Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe. Sal. 51:5.
O jovem que falava comigo acabara de perder o emprego outra vez. Estava triste porque pagava seus estudos na universidade com o dinheiro que recebia. “O pior de tudo”, disse aflito, “é que eu sou o único culpado. Sou orgulhoso e explosivo e isso está destruindo a minha vida.”
Como esse jovem, há muitas pessoas que percebem que existe algo de errado com elas. Tentam mudar, mas não conseguem. São conscientes de que há dentro delas uma força estranha que as leva a fazer coisas que não gostariam de fazer, e se perguntam: “Por que sou assim?”
A resposta está no versículo de hoje. Davi também tinha esse problema que o levou não a perder um emprego, mas quase a vida eterna.
Este salmo foi escrito depois que Davi mandou assassinar Urias, para esconder seu adultério com a esposa do general. Foi um pecado consciente, e premeditado. No início, quando a tentação apareceu, ele tentou fugir. Mas descobriu que dentro dele havia uma força misteriosa que o empurrava para longe de Deus e de Seus princípios.
Davi caiu e caiu feio. Meses depois, quando ele pensava que tinha cometido o crime perfeito, confrontou-se com o profeta Natã e não pôde fugir do seu pecado. O salmista correu desesperado, entrou numa cova e, arrependido, escreveu o Salmo 51.
No verso de hoje, Davi fala da natureza pecaminosa. Disse: “Nasci em pecado.” Todos nascemos em pecado, separados de Deus e com uma natureza que não gosta de andar nos caminhos da vida. É uma natureza egoísta, que dá guarida e alimenta os sentimentos mais grotescos do ser humano: ciúme, inveja, maledicência, cobiça, lascívia, etc.
Ninguém é culpado de ter nascido assim. A culpa que carregamos é não querer tomar o remédio para esse problema. Jesus morreu na cruz do Calvário e comprou a nossa liberdade. Hoje, só continua sendo escravo da natureza pecaminosa quem quer.
Não tente lutar sozinho. Com esforço humano você pode disfarçar, aparentar e dissimular. Mas não pode mudar. A única esperança de transformação está em Cristo. Só nEle há vida. Vida plena, abundante e cheia de significado. Mas isso só pode ser realidade na vida de quem reconhecer: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Para a vida ou para a morte

O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar. Prov. 12:26.
A história de Dilma é escabrosa. Foi presa, acusada de contaminar com o vírus HIV um número enorme de pessoas. Confrontada pela justiça, disse que depois de ter sido sempre fiel a seu esposo e ter sido contaminada por ele, saía todos os dias para se vingar dos homens. Ela se relacionava de propósito com todos os que se aproximavam dela. “Queria levar para a morte o maior número de homens”, disse, sem sinal de arrependimento. Dilma não teve tempo de ser julgada. Morreu pouco tempo depois de ser presa.
O caso de Dilma horrorizou a opinião pública. Muita gente dizia entender por que ela havia agido desse modo. Uma pessoa em desespero chega ao limite da irracionalidade. No entanto, o texto de hoje fala do perverso que, sem aparente justificativa, leva o maior número de pessoas para o caminho do mal.
O provérbio de hoje fala do poder da influência. Palavras, atitudes, gestos e posturas exercem influência nas pessoas que nos rodeiam, desde os familiares até os companheiros de trabalho, de estudo, ou membros da comunidade.
Um pai que fuma ou bebe está transmitindo uma mensagem para seus filhos. Não diz nada com palavras, mas com a sua conduta está afirmando: “Filho, eu sei que você me admira e gostaria de ser como eu, quando crescer. Então veja o que estou fazendo e faça o mesmo.”
A influência é um dos maiores dons que recebemos de Deus. Quanto mais aumenta o raio de atuação, aumenta também a responsabilidade. Alguém disse com sabedoria: “És responsável por aqueles que conquistas.”
Para onde estou levando as pessoas que me amam? Que valores estou transmitindo? Quando o dia do acerto de contas chegar e eu estiver diante do tribunal divino, terei que explicar com detalhes por que fiz o que fiz e disse o que disse.
“Ó, Senhor! Tu conheces o caminho melhor do que ninguém. Tu que és o próprio Caminho, a Verdade e a Vida, ensina-me a ser ovelha obediente e submissa, de modo que a minha vida seja uma inspiração para as pessoas que se relacionam comigo.”
Gostaria de orar assim? Faça-o no silêncio do coração, no recôndito da alma, e enfrente hoje os desafios da vida, sabendo que “o justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar”. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Como a palmeira

O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Sal. 92:12.
Estou cansado. A viagem de Foz do Iguaçu, no sul do Brasil, a Lexington, na parte centro-oeste dos Estados Unidos, levou quinze horas. O sono quase me domina enquanto Jorge dirige o veículo que nos conduz a Nashville. Apesar do cansaço, é impossível deixar de admirar o pôr-do-sol e especialmente o colorido majestoso das folhas.
“Você devia ter chegado aqui quinze dias atrás; era uma explosão de cores e formas”, diz o meu companheiro.
O outono está chegando ao fim no hemisfério norte. As folhas ainda caem, deixando um espetáculo deprimente que anuncia o inverno. Quem contempla as árvores aparentemente secas e sem vida, não imagina que depois do longo inverno outras folhas brotarão e virá novamente a explosão de cores e formas.
Isso me anima. O verso de hoje diz: “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano.” Sal. 92:12. Esse verso fala de esperança, a despeito das circunstâncias duras e difíceis que possam aparecer. Esperança é a certeza de que amanhã tudo vai ser melhor do que hoje porque Jesus está no controle da vida.
A palmeira era considerada a rainha das árvores naquelas terras desérticas. Enquanto outras árvores não passavam de arbustos, por falta de água, a palmeira crescia ereta e garbosa porque aprofundava suas raízes até achar o líquido nas profundezas da areia sem vida.
Assim são os justos. Eles sabem onde procurar sabedoria, e aprendem a viver uma vida de prosperidade e felicidade apesar das adversidades que a vida pode apresentar.
Já é tarde na estrada que leva de Lexington a Nashville, mas nunca é tarde para quem busca a Jesus, fonte de justiça e de vida. As folhas caem por aqui, anunciando a chegada do inverno rigoroso. Apesar disso, não há por que ficar triste ou temer. Esse inverno também passará e chegará a primavera, anunciando que um dia, talvez mais próximo do que esperamos, chegará a primavera eterna onde o Sol da Justiça brilhará para sempre.
Não desanime. Encare este novo dia com o coração cheio de esperança, porque: “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Aceite a disciplina

Filho Meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da Sua repreensão. Prov. 3:11.
Todos os dias, em cada esquina, a vida nos apresenta surpresas. Algumas agradáveis, outras tristes. Damos as boas-vindas às primeiras. Rejeitamos as segundas. Afinal de contas, o ser humano não foi criado para sofrer. Foge de tudo que lhe provoca dor.
A dor é um elemento estranho no Universo perfeito de Deus. Morte, tristeza e lágrimas não existiam quando o mundo saiu das mãos do Criador. Espinhos e sofrimento apareceram no cenário edênico como conseqüência do pecado.
Hoje, a dor e o sofrimento são realidades da vida. Chegam em forma de adversidades, conflitos, problemas e uma variedade de experiências traumáticas. O que fazer com elas? O que Deus faz para livrar do pecado Seus filhos?
Erradicá-lo num instante, não poderia. O pecado, como qualquer enfermidade, tem um processo de duração, às vezes longo e insuportável. Mas precisa de tempo para amadurecer e chegar ao fim.
O que Deus faz é redirecionar o sofrimento. Quando a dor chega, vem com o propósito de destruir. Esse é o alvo do inimigo. O que mais lhe apraz é fazer a criatura sofrer e levá-la a pensar que Deus é o causador.
Mas Deus toma o sofrimento e lhe dá um novo rumo. Usa-o como instrumento de educação, formação, restauração e correção. O sofrimento muda de propósito e de nome. Não se chama mais dor, senão disciplina. A dor destrói e mata. A disciplina traz vida. A dor adormece, a disciplina acorda.
Portanto, não rejeite a disciplina. Aceite-a, administre-a. Deixe-se educar, polir e burilar. Você e eu somos pedras brutas. Existe dentro de nós um diamante escondido que só as adversidades da vida serão capazes de fazer aparecer.
Amanhã será outro dia. As nuvens de hoje terão passado. O sol brilhará de novo, e com ele brilhará você. Acredite nisso: “Filho Meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da Sua repreensão.” (texto retirado do livro Meditações Diárias - 2007 Janelas para a vida)