quarta-feira, 29 de abril de 2009

A bola de pano

Do Céu, olha Deus para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus. Sal. 53:2.
Quando era menino, eu gostava muito de futebol. Meu sonho era ter uma bola de couro. Naquele tempo, para mim, era quase um sonho impossível.
Um dia estava tentando fazer uma bola de pano. Tinha juntado papel, pano, agulha e linha. Havia me ferido várias vezes com a agulha, mas a bola não saía do jeito que eu queria. Nisso, ouvi a voz do meu pai chamando. Fiquei chateado. Não podia haver momento mais inconveniente para ele chamar. Eu estava concentrado na confecção da minha bola, e ele continuava chamando. “O que será que ele quer?” pensei, mas continuei tentando resolver meu problema.
Diante da insistência do meu pai, levantei-me e fui. Ao chegar perto dele, não podia acreditar no que estava vendo. Ele tinha nas mãos uma linda bola, dessas de couro e cadarço que se usava antigamente. “Eu não deveria dar-lhe esta bola porque você não veio imediatamente”, disse meu pai.
O tempo passou. Já vivi muito. Hoje, também sou pai e sei que, quando o pai chama, é só para o bem do filho. Nada há neste mundo que o pai deseje mais do que a felicidade do filho. Jesus um dia afirmou: “Se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?” Luc. 11:13.
Esta é a mensagem de hoje. Davi afirma que Deus olha do Céu para ver se há alguém que O busque. Por que o Pai deseja que o ser humano O busque? Porque longe de Jesus a criatura não pode ser feliz. Poderá ferir-se talvez, tentando fazer sua “bola de pano”, mas qualquer realização será passageira. Jesus deseja que você seja sábio para viver a vida na sua plenitude. Mas, longe de Jesus, é quase impossível. Sem Ele não há sabedoria.
Paulo diz aos coríntios que Jesus Se tornou, da parte de Deus, “sabedoria”. Portanto, buscar a Jesus é buscar sabedoria. Encontrá-Lo é achar sabedoria. E ser sábio, meu amigo, é saber viver, saber vencer, saber perder e até saber morrer, com dignidade.
Ainda dá tempo de fazer deste o grande ano de sua vida, a virada de sua existência. Busque sabedoria em Jesus, e lembre-se de que “do Céu, olha Deus... para ver se há... quem O busque”. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Língua comprida

O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína. Prov. 13:3.
Existe um ditado árabe que afirma: “Cuidado para que a tua língua não enforque o teu pescoço.” A figura da língua comprida, nesse ditado, simboliza a rapidez e leviandade com que algumas pessoas falam.
Viver é comunicar-se. No relato da criação, Deus fez Eva porque não era bom que o homem estivesse só. A vida sem comunicação seria incompleta. O relacionamento humano deve ser uma estrada de duas vias.
O instrumento de comunicação que o Criador entregou ao ser humano foi o dom da palavra. A palavra seria a ferramenta que serviria para construir pontes e unir vidas. A entrada do pecado, porém, tornou a palavra um instrumento ambivalente. Com ela, o ser humano pode construir ou destruir, ferir ou curar, levantar ou derrubar.
Pessoas sábias são felizes porque aprenderam a usar a palavra como bálsamo curador e pincel restaurador. A palavra dita em tempo oportuno revoluciona vidas e transforma situações. Olhe à sua volta. Existe gente cujo coração é terra seca, esperando uma gota de água. Essa gota pode ser a palavra e a sua boca, o manancial.
O texto de hoje apresenta o resultado do uso da palavra. Se você falar com prudência, na medida certa e da maneira adequada, receberá como recompensa a vida. “O que guarda a boca conserva a sua alma”, diz o provérbio. O original hebraico diz: “conserva a sua vida”. A vida é, em parte, o resultado do que você faz com a palavra.
Por outro lado, “o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína”. Prov. 13:3. Abrir os lábios com facilidade é falar sem pensar, instintivamente, sem medir conseqüências. Irônico como possa parecer, a vítima não é o próximo, mas o próprio dono da palavra.
Use hoje o dom da palavra para elogiar e não para bajular, para aconselhar e não para criticar, para perdoar e não para condenar. Busque a Jesus, o Verbo, a Palavra de Deus e peça que Ele habite em você e fale através de suas palavras. Ouça, aceite, abra os braços, dê oportunidades, construa e restaure sem esquecer que “o que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína”. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Trono firme

Desde a antiguidade, está firme o Teu trono; Tu és desde a eternidade. Sal. 93:2.
Quando você sofre e não sabe por que, está em disputa o trono de Deus. Quando você olha ao seu redor e vê injustiça, está em jogo a autoridade divina. Quando os noticiários mostram uma criança mutilada na guerra, a luta concentra-se em torno da soberania divina.
Alguém tenta arrebatar o trono de Deus. Alguém quer usurpar a autoridade divina. Alguém acusou Deus, desde o princípio, de ser ditador, injusto e arbitrário.
Esse intento de desfigurar o caráter divino, com a finalidade de apoderar-se do trono, foi iniciativa de Lúcifer, considerado o mais formoso de todos os anjos.
O surgimento do mal no coração de Lúcifer é um mistério. A Bíblia não explica. Simplesmente mostra as conseqüências que essa rebelião trouxe para ele e seus seguidores.
Apesar dos ataques do inimigo, o trono de Deus foi preservado. “Desde a antiguidade, está firme o Teu trono”, afirma Davi. Lúcifer perdeu e foi expulso do Céu. A partir daí, o conflito foi transferido para este mundo e, especificamente, para o coração humano.
Cada vez que a dor toca a porta do seu coração, o inimigo quer que você pense que é Deus o causador do seu sofrimento. Mas a Bíblia afirma que a dor nasce na mente do inimigo. Não no coração de Deus. O Senhor só quer o melhor para Suas criaturas. Seus pensamentos são de amor e não de ódio.
O inimigo o faz sofrer com o propósito de que você se revolte. Naquele instante, ele toma o controle do seu coração e enche sua vida de amargura. Você perde a paz e não consegue ser feliz nem fazer felizes as pessoas que ama.
Não permita que os sentimentos de amargura tomem conta do seu coração. Faça como Jó em meio à dor. Diga: “Eu sei que o meu Redentor vive.” Jó 19:25. Então Jesus assumirá o trono do seu coração. Você estará pronto a enfrentar as vicissitudes da vida com otimismo.
Não saia de casa, hoje, sem ter a certeza de que Jesus ocupa o trono de seu coração. Na luta milenar entre Cristo e Satanás, deixe que o Salvador seja vitorioso, porque: “Desde a antiguidade está firme o Teu trono; Tu és desde a eternidade.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

sábado, 25 de abril de 2009

Confia no Senhor

Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Prov. 3:5.
Vivemos em um mundo de engano e mentira. A propaganda promete maravilhas em letras garrafais e esconde a verdade em letras miúdas. Existe gente cujo instrumento de trabalho é a esperteza usada para explorar a confiança das pessoas. A fraude é parte dos negócios. Cobra-se o máximo e entrega-se o mínimo. Disfarça-se, esconde-se a verdade. Pinta-se o que é velho e vende-se como novo.
Diante desse quadro, não é estranho achar que todo mundo mente. A confiança é um produto em extinção e, para muita gente, torna-se difícil aceitar a existência de Deus como verdade, vivendo numa cultura fraudulenta.
No entanto, o conselho de Salomão é: “Confia no Senhor.” Prov. 3:5. Esse é um convite ao convívio com Deus. Para você confiar em alguém, precisa conhecê-lo, e para conhecer uma pessoa precisa conviver com ela.
Como se convive com Deus? Separando tempo todos os dias para cultivar o companheirismo com Ele através da oração e do estudo da Bíblia. É preciso disciplina para isso, porque a natureza humana não gosta do companheirismo com Deus. É independente, deleita-se em tomar suas próprias decisões e “estribar-se no seu próprio entendimento.” “Eu acho”, “eu penso”, “eu creio”, são expressões freqüentes da natureza humana. Portanto, separar um tempo diário para comungar com Deus requer esforço. Você sabe que nada que valha nesta vida se consegue sem esforço.
Quanto mais você cultivar o companheirismo diário com Jesus, tanto mais você aprenderá a confiar nEle. Permita que Ele participe de suas decisões e ações. O resultado será uma vida de alegria, satisfação e paz, mesmo em meio às dificuldades e provações.
Se você estiver lendo esta meditação antes de começar o dia, já é um bom ponto de partida para sentir que Jesus estará ao seu lado ao longo desta nova jornada. Confie no Senhor. Ele nunca falha. Os céus e a terra podem passar. Palavras e promessas humanas podem ir e vir, mas as promessas divinas permanecem para sempre. Portanto: “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.”(texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Repreensão em ensino

Bem-aventurado o homem, Senhor, a quem Tu repreendes, a quem ensinas a Tua lei. Sal. 94:12.
Você quer ser feliz? A felicidade abrange todas as áreas da vida. Não é apenas um estado de espírito. É uma experiência real. Você pode ser feliz sempre. Cada minuto, cada dia, cada ano, apesar das circunstâncias e a despeito das dificuldades. A felicidade não é determinada por fatores externos, sejam positivos ou negativos.
O salmista explica, no verso de hoje, que a felicidade está atrelada à repreensão e relacionada com o ensino. Ninguém aprende sem repreensão. Sem aprendizagem não existe felicidade. A felicidade não é algo que se alcança num segundo. É um longo caminho de aprendizagem que envolve descobrimento, renúncia e, muitas vezes, sacrifício.
Infelizmente, desde a entrada do pecado, o melhor instrumento de instrução parece ser a dor. A criança aprende que o fogo queima quando experimenta a dor. O garoto aprende que correr desenfreadamente é perigoso quando leva um tombo ou bate a cabeça. Um dia ele cresce. E, quando seria factível pensar que aprendeu a lição, ele descobre que dentro de si existe uma natureza que, apesar de conhecer o caminho da felicidade, resiste a andar nele.
Deus usa a repreensão para abrir os olhos da criatura rebelde e trazê-la de volta ao caminho. Existem pessoas que só se deixam encontrar por Jesus quando, exaustas, não têm outra alternativa.
Qual é o propósito da repreensão? O salmista responde no verso 13: “Para lhe dares descanso dos dias maus.” Isto me lembra as vezes em que tive que dizer “não” aos meus filhos, para livrá-los da dor e das frustrações.
Está você vivendo hoje um momento difícil? Antes de se lamentar ou achar que Deus o abandonou, por que não faz um balanço da vida? Por que não tenta descobrir a causa? Se algo não está saindo conforme os seus planos, por que não pensar que Deus está preparando outros planos maiores e melhores do que os seus?
Deposite a sua confiança em Deus, mesmo que tenha todos os motivos para “desconfiar”, porque: “Bem-aventurado o homem, Senhor, a quem Tu repreendes, a quem ensinas a Tua lei.” Sal. 94:12. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Árvore da vida

A esperança que se adia faz adoecer o coração, mas o desejo cumprido é árvore de vida. Prov. 13:12.
Noel Borja poderia ter-se tornado milionário se tivesse lido e praticado o conselho bíblico de hoje. Ele tinha 30 dias para apresentar-se diante das autoridades e reclamar os 116 milhões de dólares que seu desaparecido avô deixara para ele como único herdeiro.
Infelizmente, a casa onde ele morava estava vazia. Procuraram-no por todos os lados, mas ninguém sabia o novo endereço. A carta que comunicava a notícia se perdeu numa montanha de correspondência não atendida. A data limite expirou e Noel nunca apareceu.
Teria sido tão simples avisar o seu novo endereço. Talvez ele até tenha pensado em fazê-lo. Seguramente disse: “Amanhã.” O amanhã nunca chegou, e ele nunca aproveitou aquela fabulosa quantia de dinheiro. Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje. Esse é o resumo do conselho de Salomão. O amanhã pode não chegar. Hoje é o dia. Agora é a vez.
Tudo que se adia traz tristeza ao coração. Uma decisão, um trabalho, uma resposta. Inventam-se desculpas para justificar essa atitude. As pessoas podem até acreditar nos argumentos que inventamos, mas a vida não. A realidade é dura. Mais cedo ou mais tarde cobra o preço do dever adiado.
Hoje é um dia para reavaliar a nossa atitude diante dos deveres e promessas, porque “o desejo cumprido é árvore de vida”. Prov. 13:12. Não existe melhor exemplo de abundância que uma árvore cheia de frutos. A exuberância de seu aspecto fala de prosperidade e plenitude. Há alegria, gozo e realização. O futuro parece promissor, o presente oferece segurança, e o passado, satisfação.
A árvore cheia de frutos fala do tempo exato da semeadura, do cultivo e da colheita, da estação certa da chuva e do sol. O que tinha que ser feito, foi feito na hora certa, nada foi adiado. Adiar a chuva, por exemplo, teria sido trágico no amadurecimento do fruto.
Este é o dia, não amanhã. Diga “eu te amo”, hoje. Peça perdão agora. Abra os braços para a reconciliação neste instante. Não adie porque “a esperança que se adia faz adoecer o coração, mas o desejo cumprido é árvore de vida”.(texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Refúgio e proteção

Eu, porém, cantarei a Tua força; pela manhã louvarei com alegria a Tua misericórdia, pois Tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia. Sal. 59:16.
Muitas vezes Davi viu a sua vida ameaçada. Muitas vezes viveu circunstâncias nas quais sentia que tinha chegado ao fim. Do ponto de vista humano, não havia solução. Esta era uma dessas circunstâncias.
A noite estava escura. Do lado de fora, os guardas, como cães raivosos, vigiavam atentamente a casa de Davi. A ordem de Saul era: “Não o deixem fugir. Amanhã, eu mesmo o executarei” (I Sam. 19:11).“Então, Mical desceu Davi por uma janela; e ele se foi, fugiu.” I Sam. 19:12. Você pode imaginar a ira de Saul, ao descobrir que a presa havia fugido?
Lendo a história, como é narrada, você chegaria à conclusão de que a fuga do salmista foi o resultado da esperteza de sua esposa, Mical. Assim são os seres humanos. Tão logo saímos de uma circunstância difícil, pensamos: “Que sorte eu tive.” “Ainda bem.” “Foi por pouco.” Instintivamente, damos o crédito do livramento às pessoas, circunstâncias ou coisas.
Davi fez diferente. Ele disse: “Cantarei a Tua força.” Ele está se referindo à força divina. Aquele amanhecer poderia ter sido o mais trágico de sua existência. Quando a luz do novo dia despontasse no horizonte, ele poderia estar morto. No entanto, estava vivo e longe da fúria dos seus inimigos. Por isso, acrescentou: “Pela manhã louvarei com alegria a Tua misericórdia.” Sal. 59:16.
Cada amanhecer é um presente da misericórdia divina. A noite pode ter sido escura e tenebrosa, cheia de perigos e violência. Mas o sol sempre sai, trazendo alegria, esperança e a perspectiva de uma nova oportunidade.
“Tu me tens sido alto refúgio”, agradece o salmista. Sua experiência é pessoal. O sol de um novo dia pode sair para o mundo. Mas a pergunta é: saiu para você? É Deus seu refúgio, sua fortaleza, no dia de sua angústia?
Só um Deus pessoal pode resolver o drama que você vive e que ninguém compreende. Isso é sair do convencionalismo, da rotina e da monotonia e entrar na dimensão da intimidade com o seu Deus.
Seu casamento está aparentemente condenado ao colapso? Está tudo obscuro à sua volta? Cante hoje como Davi: “Eu, porém, cantarei a Tua força; pela manhã louvarei com alegria a Tua misericórdia, pois Tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Pescoço e coração

Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. Prov. 3:3.
É madrugada na cidade de San Luis, na Argentina. Ontem à noite, vi uma cena comovente. Júlio foi batizado e a esposa não sabia. Foi uma surpresa, porque durante anos ele rejeitou a Jesus. As 800 pessoas que estavam no teatro para ouvir a exposição da Palavra de Deus ficaram emocionadas.
Hoje, já é outro dia. Ainda não nasceu o sol, e da janela do hotel contemplo a cidade. Dentro de pouco tempo, milhares de pessoas iniciarão as atividades do dia. No fim da tarde, umas voltarão vitoriosas, e outras derrotadas. A vida é assim. Mas poderia ser de outro modo. Deus estabeleceu princípios para uma vida produtiva e feliz.
Um desses princípios está no provérbio de hoje. O sábio se refere aos conselhos divinos como a benignidade e a fidelidade. Ambas as palavras poderiam ser traduzidas também como misericórdia e verdade. O conselho de Salomão é que esses ensinamentos devem ser atados ao pescoço e escritos no coração.
Os judeus levavam esse conselho a sério. Atavam uma miniatura das tábuas da lei ao pescoço, de modo que cada vez que se movimentassem pudessem ver aquele símbolo dos conselhos de Deus e lembrassem que a obediência ou a desobediência a esses conselhos determinaria o triunfo ou a tragédia da pessoa.
É triste observar que o ser humano, por natureza, é formalista. Dá muita importância às coisas que se vêem e descuida das que não se vêem. Ata os conselhos ao pescoço, mas não os escreve no coração. Por isso, um dia Deus disse: “Este povo se aproxima de Mim e com a sua boca e com os seus lábios Me honra, mas o seu coração está longe de Mim.” Isa. 29:13.
Nada há mais destrutivo do que o formalismo. Viver de aparências. Cumprir tudo em público, mas não viver a verdade, é prejudicial e destrutivo. Além de não funcionar, carrega o trauma da incoerência, que desequilibra a vida interior.
Já amanhece. No horizonte vejo o sol. Este é um novo dia. E, como todo ser humano deseja ser feliz, peço a Jesus que o conselho de Salomão seja uma realidade para mim: “Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao pescoço; escreva-as na tábua do teu coração.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Digno de ser louvado

Porque grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, temível mais que todos os deuses. Sal. 96:4.
sua atitude diante de Deus e a maneira como você O adora é proporcional ao tamanho do seu Deus. O salmista contrasta, neste salmo, o Deus “grande e mui digno de ser louvado” com os deuses criados pelo ser humano.
Se você fabricou seu próprio Deus, é lógico que no momento de adorá-Lo sua preocupação será apenas com você e seus sentimentos. Por mais que você chame de Deus o objeto que suas mãos ou sua mente fabricaram, inconscientemente você se sentirá superior. Esse tipo de Deus está a seu serviço. O centro de sua adoração é você, e não Ele.
É impressionante a quantidade de vezes que os salmos enaltecem e destacam a grandiosidade de Deus. Parece que os ensinamentos desse livro se projetam diretamente para os tempos em que vivemos, onde, para muitos, Deus não passa de uma simples “idéia”.
Assombrou-me a entrevista de um destacado professor universitário que nasceu e cresceu na igreja. “Deus é uma idéia positiva”, afirmou ele, diante das câmeras de televisão: “Se tivesse que dar hoje uma educação para os meus filhos, lhes ensinaria a confiar em Deus. Não como o Deus que os cristãos ensinam. Apenas como uma idéia positiva que faz muito bem.”
Sabe por que o ser humano chega a essa conclusão? Por causa do desejo de libertinagem, que ele confunde com liberdade. “Não quero um deus que me escravize.” “Eu já superei essa etapa”, diz, tentando libertar-se de qualquer princípio orientador que vá contra seu instinto.
O caminho da felicidade é estabelecido por um Deus “digno de ser louvado”, e “mais temível que todos os deuses”. Sal. 96:4. Esse temor não nasce do medo e sim da reverência, do reconhecimento de que não sou uma partícula independente, perdida no Universo. Tenho uma origem certa e um destino glorioso. Meu princípio e meu fim encontram-se no Deus eterno, que um dia me criou por amor.
Por mais que os desafios que você enfrente hoje sejam grandes, por mais que você sinta que não tem forças para resistir às provações da vida, não desanime nem desmaie. Não desista, nem esmoreça, “porque grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, temível mais que todos os deuses”. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

De quem será a terra?

Porque os retos habitarão a Terra, e os íntegros permanecerão nela. Prov. 2:21.
O sonho de Israel era herdar a “terra”. Para eles, a “terra” era Canaã, aonde Deus tinha prometido levar Abraão e sua descendência. Mas quando Salomão escreveu este provérbio, os filhos de Israel já habitavam na terra. Jerusalém era a capital. Portanto, a promessa de hoje está se referindo a outra “terra”, e não simplesmente a este planeta. Aqui se fala de um mundo melhor, onde o pecado não trouxe os flagelos da dor e da tristeza.
Neste mundo há lágrimas, tragédias e morte. A sabedoria que Deus oferece aos Seus filhos não é um antídoto contra essas coisas, e sim a habilidade de lidar com elas e sair vitoriosos. Jesus mesmo disse: “No mundo, passais por aflições.” João 16:33.
Embora os que seguem os conselhos divinos tenham a habilidade de administrar os problemas desta vida, o plano final de Deus é levá-los a um mundo melhor. “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram”, relata João, “... e lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” Apoc. 21:1 e 4.
No conselho de hoje, Salomão apresenta a integridade como resultado de uma vida sábia e como requisito para experimentar, ainda nesta vida, parte das bênçãos prometidas por Deus.
Integridade vem da palavra inteiro. O todo sem uma parte não é íntegro. Não é possível para o ser humano ser feliz dividindo-se diante das circunstâncias da vida. Dividir-se é ausência de compromisso e gera desintegração.
Querer andar por dois caminhos ao mesmo tempo é tolice. A ambigüidade destrói. A falta de integridade mata. Mata os sonhos, os valores e os princípios. E sem princípios não existe vida. São eles que sustentam a existência. Imagine, por exemplo, o caos se não existisse o princípio da gravitação.
A pergunta hoje é: Sou coerente? Existe harmonia entre as minhas palavras e os meus atos? Há integridade em meu proceder? Estou indo para uma terra melhor ou estou tentado a ir, ficando? Isto é fundamental “porque os retos habitarão a Terra, e os íntegros permanecerão nela”. Prov. 2:21. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Generosidade divina

Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo. Sal. 116:7.
Este é um dos salmos mais extraordinários da Bíblia. Alguns expositores acreditam que é tão grandioso quanto o Salmo 23. É um hino de gratidão a Deus por causa de Suas obras maravilhosas de libertação.
No início do salmo, há um momento em que o salmista parece não ter forças para resistir às provações. “Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza”, lamenta-se no verso 3. Mas se você continuar lendo, verá que em meio ao desespero o salmista clama a Deus. E o Pai ouve o clamor do filho sincero.
No verso de hoje, o salmista encontra-se de novo frente ao perigo. Mas dessa vez não cai em desespero. Sabe, por experiência, o que Deus é capaz de fazer, e fala para si mesmo: “Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo.”
A palavra generosidade é a chave. Tem que ver com misericórdia. Relaciona-se com um amor sem medida. É desse modo que Deus ama você. A proteção divina na hora da angústia não é um direito conquistado. Nada fizemos para merecer. Mas Deus, por Sua generosidade, estende a mão em nossa direção.
Deus prometeu cuidar de você nas horas mais difíceis. Ele sempre cumpre Suas promessas. Portanto, qual é o motivo para viver ansioso? Se Ele fez maravilhas no passado, por que não pode fazê-las hoje?
“Volta, minha alma, ao teu sossego.” Veja como o autor se dirige a si mesmo. Volta. Retorna. Há algo de errado com esta pessoa. Voou como pomba para longe do ninho, fugiu procurando socorro. As pessoas ansiosas sempre são pessoas fujonas. Fogem de Deus e da realidade. Criam fantasmas imaginários, desesperam-se, entram em pânico e cometem tolices.
Voltar ao sossego é voltar ao ninho. O ninho são os braços do Pai que estão sempre esperando. Sei que o drama que você está vivendo é grande. Mas em Cristo você terá a capacidade de enxergar a dimensão verdadeira do drama que vive e, a partir daí, achar a saída.
Portanto, não se desespere. Este pode ser o grande dia da virada. Com cristo, todo dia é um dia de vitória. Por isso: “Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

O visto, por favor!

O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo. Prov. 28:26.
O visto. Um simples visto. Fiquei parado dois dias em Madri por falta de visto para entrar na Guiné Equatorial. Erro de informação? Falta dela? Informação incompleta? A essa altura não adianta mais tentar descobrir a causa. Estou em Madri, sem poder viajar, enquanto centenas de pessoas me aguardam em Malabo, a capital da ex-colônia espanhola.
Sentado na sala de espera do Hotel Astúrias, no centro de Madri, penso uma e outra vez na importância de um visto. Quando você precisa viajar para algum país, é dever do país adaptar-se àquilo que você acha, ou é seu dever cumprir os requisitos que o país exige? Eu achava que a taxa podia ser paga no consulado, mas o consulado exigia que a taxa fosse paga no banco. Quando a informação chegou a mim, os bancos já haviam fechado e não adiantou explicar a importância da minha presença em Malabo. Não consegui o visto. Fiquei em Madri e só poderei viajar no vôo que partirá depois de amanhã.
Tudo bem, amanhã os bancos estarão abertos e o problema estará solucionado. Mas agora penso na vida eterna. Chegará um dia em que todos teremos que apresentar o visto de entrada no reino dos Céus. A Bíblia afirma isso categoricamente. O Céu não é o fruto da imaginação de gente que tenta sublimar a dor e o sofrimento deste mundo. O Céu também não é a fuga para pessoas fracas, incapazes de enfrentar com responsabilidade, brio e coragem as agruras desta vida. O Céu existe. É uma das verdades mais cristalinas da Bíblia.
Quando a história deste mundo chegar ao fim, todos – queiramos ou não; acreditemos ou não – teremos que apresentar o visto de entrada. Nesse dia, não terá muito valor o que “achamos”, ou “pensamos”, ou “acreditamos”. Não terá muito valor qualquer explicação ou justificativa. Não é dever do país adaptar-se ao que você acha, é seu dever cumprir os requisitos que o país exige.
Por isso, hoje, antes de iniciar a luta da vida, verifique se o seu visto está pronto. Não é o que você acha, é o que Deus diz. Não é o que você imagina, é o que afirma a Palavra de Deus. Lembre-se: “O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Tudo tem explicação

Quando o coração se me amargou e as entranhas se me comoveram, eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à Tua presença. Sal. 73:21 e 22.
Há coisas que não têm explicação. Um dia, visitei no hospital uma moça que havia tentado o suicídio. O noivo a deixara faltando apenas três semanas para o casamento.
“Por que Deus permitiu que acontecesse isto comigo?”, ela me perguntou cheia de amargura. Às vezes, gostaria de ter todas as respostas. As pessoas são asfixiadas por aquele doloroso: “Por quê?” Pais que perderam o filho, gente que foi vítima de uma tragédia. Pessoas sinceras que não conseguem entender tantos “porquês” da vida.
O salmo de hoje descreve a amargura de um homem, ao perguntar-se tantas coisas e receber como resposta apenas o silêncio de Deus. Esse homem é Asafe. Há coisas que ele não entende. Por que os justos sofrem e os ímpios prosperam? Que tipo de Deus é esse que parece incapaz de atender ao clamor dos Seus filhos?
Para compreender algumas coisas, você precisa retirar-se, meditar, observar e permitir que Deus fale ao seu coração. Foi o que aconteceu com o salmista. O Salmo 73 é fruto do tempo que ele tomou para meditar.
A reflexão de Asafe não foi introspectiva ou filosófica, através da qual você pretende achar respostas dentro ou ao redor de si, analisando apenas as circunstâncias que envolvem os fatos. Asafe disse: “Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim; até que entrei no santuário de Deus.” Sal. 73:16 e 17.
Para Israel, o santuário não era apenas o templo físico. Era também a presença de Deus. A sós com Jesus, no Seu companheirismo e no Seu aconchego, você verá que até as coisas incompreensíveis desta vida têm sentido.
Quando, finalmente, Asafe entendeu que as conquistas e vitórias dos ímpios não são necessariamente vitória, e que o sofrimento dos justos não é derrota, teve vergonha e disse: “Quando o coração se me amargou e as entranhas se me comoveram [porque não entendia muitas coisas], eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à Tua presença.” Sal. 73:21 e 22. Vá hoje a Jesus e leve a Ele todas as suas perguntas. Você se sentirá confortado. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Peregrino rumo ao Lar

O justo jamais será abalado, mas os perversos não habitarão a Terra. Prov. 10:30.
e você nunca esteve longe de casa, será difícil entender o valor da esperança. Israel era um povo peregrino, alimentado pela esperança. Desde a promessa feita a Abraão, Israel sempre sonhou com herdar a terra e habitar nela. A promessa cumpriu-se em certa medida, porque um dia eles chegaram e conquistaram a terra de Canaã. Mas, infelizmente, eles não permaneceram lá.
Salomão fala hoje para os peregrinos de nossos dias. Diante das adversidades, dificuldades e conflitos diários, somos alimentados pela bendita esperança de que não ficaremos neste mundo para sempre. Nesta vida tudo é transitório e passageiro. Somos peregrinos rumo ao nosso verdadeiro destino.
A “Terra” que Deus promete hoje aos Seus filhos não está neste mundo. Há um Céu, uma vida melhor, um paraíso. Parece utopia falar dessas coisas em pleno século 21. O pragmatismo que permeia a cultura de nossos dias se recusa a aceitar o paraíso como uma realidade. Mas as Sagradas Escrituras afirmam enfaticamente que o Céu existe.
No verso de hoje, declara-se que são os justos que entrarão na nova Terra. Em outra parte, Salomão menciona duas características dos que um dia habitarão lá: retidão e integridade (Prov. 2:21). Esses aspectos do caráter têm a ver com a maneira como as pessoas agem diante das circunstâncias.
As coisas são como são, não como eu imagino que devam ser. A noite é noite por mais que eu amontoe toneladas de luz artificial. Quando a pessoa não aceita a realidade da vida, inventa um estilo de conduta ambíguo. Cria os seus próprios padrões, disfarça, aparenta e divide seu mundo interior a ponto de inabilitar-se para desfrutar vida plena. Perde a retidão e a integridade.
Um coração dividido, uma mente cerceada, um corpo com um pé indo para a direita e o outro para a esquerda, criam seu próprio inferno na Terra. As labaredas da consciência dividida atormentam a pessoa de dia e de noite. Para ela, não existe esperança de um mundo melhor, nem aqui e nem no Céu.
Vale a pena cultivar valores, porque “o justo jamais será abalado, mas os perversos não habitarão a Terra”. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Perdão em Jesus

Se observares, Senhor, iniqüidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que Te temam. Sal. 130:3 e 4.
A culpa tem o terrível poder de paralisar. Paralisa a vida, os planos e os sonhos. Faz a pessoa sentir-se suja, indigna e sem direito a nada. Existe muita gente fracassada na vida porque, inconscientemente, aceita a derrota como uma forma de autopunição. Essas pessoas crêem que o sofrimento e a culpa que sentem podem de alguma forma contar ponto a seu favor diante de Deus.
O salmista conhecia muito bem o peso da culpa, por isso menciona a Deus duas vezes, numa frase tão curta. “Se observares, Senhor, iniqüidades, quem, Senhor, subsistirá?” Sal. 130:3. Sentia-se pó. Por mais que tentasse justificar ou sublimar a culpa, a sua iniqüidade o condenava. O martelo do passado crucificava-o no madeiro de sua própria consciência.
Quem, Senhor, subsistirá? É a pergunta que perturbou o ser humano ao longo dos tempos. A resposta é: Ninguém. Porque o pecado mata. Lentamente, aos poucos, imperceptivelmente. No início, tudo parece maravilhoso. Você sente coisas que nunca sentiu. Acha-se livre como um passarinho. Toma sua vida e voa pelo mundo sem limites nem fronteiras que a sua imaginação cria.
Mas o tempo passa. Implacável. Cruel. Insensível. E quando você começa a perceber os estragos na sua vida – física, moral ou psíquica – já é tarde. As sombras da noite já o envolvem. Você gostaria que o dia se prolongasse para mudar o rumo das coisas, mas sente como se a própria vida escapasse das suas mãos. Não há dúvida. O pecado mata. Ninguém subsiste a ele.
Por isso, a única solução está no perdão, e o perdão só pode ser alcançado em Jesus. Esse dom divino é oferecido gratuitamente a todos, mas só o recebem os que O temem. Esse temor não tem nada a ver com medo. É o resultado do amor, nascido de um coração agradecido que aprendeu a confiar em Deus e a acreditar nas Suas promessas.
A despeito do seu passado, hoje pode ser um novo dia para você. Ontem já foi. Não conta. O futuro ainda não chegou. Está nas mãos de Deus. Aproveite o seu presente para dizer como o salmista: “Se observares, Senhor, iniqüidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que Te temam.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Estrelas fugazes

Quando sobem os perversos, os homens se escondem, mas, quando eles perecem, os justos se multiplicam. Prov. 28:28.
Adolf Hitler teve um sonho. Acreditava numa etnia superior e tentou conquistar o mundo dos seus dias para estabelecer a superioridade dessa etnia. Sua corrida louca não teve escrúpulos. Matou, arrasou e destruiu. Mas, como todo mortal, Hitler também chegou ao fim.
Esta é a sentença divina. A criatura não tem para onde fugir. O tempo de vida recebido de Deus pode ser usado para construir ou destruir. O dom da liberdade pode dar lugar à perversão ou à justiça, mas a morte é inevitável. Como a noite sucede ao dia, como o verão vem depois da primavera, a morte chega, colocando um ponto final a qualquer intenção humana.
A brevidade da vida e a certeza da morte são dois motivos poderosos para viver com sabedoria, administrando com prudência cada pensamento, sentimento e ação.
A história universal tem uma longa lista de gente que ignorou o conselho de Salomão. Homens e mulheres que acreditaram serem eternos. Foram temidos em vida, perseguiram, humilharam e pretenderam tirar Deus do cenário. Hoje, a história registra o nome dessas pessoas como estrelas fugazes. Brilharam com intensidade por algum tempo e logo se desvaneceram e se perderam no pó da história.
O pior de tudo é que, por mais que a morte seja desagradável, no caso dessas pessoas foi um presente misericordioso de Deus. A vida que elas viviam não era vida. A morte para elas foi o ponto final de uma história de desespero, loucura e obsessão.
A felicidade de uma pessoa e a realização de qualquer sonho dependem da correta relação que ela tem com o seu Criador. O ser humano é apenas uma peça. Nenhuma peça funciona fora do seu lugar.
Quando a criatura pretende ser Deus, torna-se perversa. Os resultados são sonhos loucos e devaneios assustadores. Por isso, faça de hoje um dia de estreita comunhão com Deus, porque: “Quando sobem os perversos, os homens se escondem, mas, quando eles perecem, os justos se multiplicam.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

O poder pertence a Deus

Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus. Sal. 62:11.
Bruce Larson conta a história de seu amigo Rick, que gostava de observar águias. Um dia, sentado numa rocha, Rick observava o vôo de uma águia em todo o seu esplendor. De repente, a rainha das aves mergulhou veloz entre o matagal e, quando saiu, levava uma presa consigo. Acabava de garantir o alimento do dia.
Rick continuou observando. Primeiro, com fascinação; depois, com apreensão, porque a águia começou a voar com dificuldade, quase sem rumo, segurando a presa. Depois de um tempo, ela começou a descer e descer até cair abruptamente.
A curiosidade levou Rick até o lugar onde a águia espatifou-se contra o chão. Quando chegou, viu a tragédia. A poderosa ave tinha caçado um “furão”, um dos mais terríveis roedores das montanhas. E, enquanto ela carregava sua vítima, ele roeu sua barriga, a ponto de tirar-lhe os intestinos.
Quando você acha que está por cima, cuidado. Quando você pensa que tem o poder, seja vigilante. A sua vitória pode ser a sua derrota. A sua conquista pode tornar-se a sua maior tragédia.
Esta é a mensagem do salmista hoje: “Uma vez falou Deus.” Não precisa falar mais. Sua palavra é eterna. Muda o rumo das coisas, transforma e restaura. Nós falamos muitas vezes e não dizemos nada. Deus falou e o mundo veio a existir.
O verso de hoje diz que o poder é dEle e só a Ele pertence. Às vezes, Ele o empresta. Por amor, confia-o à pobre criatura, e esta fica fascinada e começa a pensar que é o próprio Deus.
Cuidado! O poder que lhe foi confiado circunstancialmente é um dom que você precisa administrar com sabedoria. Se não o fizer, o poder se tornará a arma que ceifará sua vida. Quando pensa que está caçando, pode estar sendo caçado. Quando pensa que está vencendo, pode estar perdendo.
“Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi.” Se Deus não precisa falar mais que uma vez, por que o homem precisa ouvir duas vezes? O salmista sugere aqui a importância da meditação, quando a alma ouve o eco da voz de Deus uma e outra vez, até o conselho divino se tornar parte do próprio ser.
Volte hoje seus olhos para o Deus do poder. Quando tudo falha nesta vida, Deus ainda está ali, pronto a socorrê-lo. Mas lembre-se: “Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Fale a verdade com amor

Porque a minha boca proclamará a verdade; os meus lábios abominam a impiedade. Prov. 8:7.
A verdade tem um preço. Muitos não estão dispostos a pagar esse preço e optam pelas veredas da mentira, das meias verdades ou como queira chamar-se aquilo que não é cristalino e transparente.
Na maioria das ocasiões, a verdade envolve dor. Talvez esse seja o preço mais alto que ela cobra. Como o ser humano detesta a dor, é lógico que escolhe outro caminho, cujo fim é a morte.
É estranho que a senda da dor conduza à vida. Mas, desde a entrada do pecado, a solução para o problema da morte estava na dor. Um cordeirinho morreu em silêncio no jardim e seu sangue molhou o caminho da história até a cruz do Calvário, onde Jesus, o Cordeiro de Deus, sofreu a dor maior ao entregar Sua vida em favor da raça humana. Foi essa dor que nos livrou da morte. Por que será que os homens, querendo fugir da dor que a verdade envolve, caem na mentira que é caminho de morte?
Ao longo da minha vida, tenho visto histórias tristes. Vidas destruídas, lares desfeitos, relacionamentos arruinados por falta da verdade. Os argumentos para explicar a mentira são variados: “Não queria que sofresse”; “decidi poupá-lo”; “não tive coragem”; “achei que nunca descobririam”.
Salomão foi um homem que, além de ser inspirado por Deus, aprendeu muito com os golpes da vida. Por isso, no verso de hoje, ele fala com convicção: “A minha boca proclamará a verdade.” Nenhuma mentira tem justificativa.
A palavra “proclamar”, em hebraico, era atribuída aos arautos que anunciavam boas-novas quando o exército retornava da guerra, a despeito do resultado. Boas-novas não são apenas notícias agradáveis. São realidades às vezes dolorosas. Mas só a partir da realidade você pode consertar o presente e encarar o futuro.
Que suas palavras sejam sempre de verdade. Não esconda, não minta, não adie. Peça sabedoria a Deus para colocar amor nos seus lábios. Seja misericordioso ao dizer a verdade. Mas não fuja dela por causa da dor que pode provocar. Lembre-se do conselho de Salomão e diga como ele: “Porque a minha boca proclamará a verdade; os meus lábios abominam a impiedade.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Quão grande é seu Deus?

Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Sal. 48:1.
Quão grande é o seu Deus? Muitos gostam de pequenos deuses. Marionetes aos quais podem dirigir. Deuses que aprovem o que a criatura faz e estejam sempre ao seu serviço. Os homens sentem-se bem assim.
Esse tipo de deus faz mal. Pode acalmar a consciência por um instante, como um comprimido acalma a dor de cabeça, mas não cura. É simples panacéia, “band-aid” para cobrir uma ferida infeccionada. Deus de mentira. Pura ilusão. Simples “energia”, “luz” ou “áurea”.
O salmo de hoje fala de um Deus grande, soberano e pessoal. O salmista não tenta definir Deus. Ele apenas O descreve. Assim são as coisas com Deus. Você O aceita ou O rejeita. É livre. Mas o fato de não aceitá-Lo não muda a existência divina nem o Seu propósito. Ele continua sendo Deus, soberano e eterno.
Por que o Senhor deve ser louvado? Porque existe um relacionamento pessoal entre Ele e Suas criaturas. Ele não é um Deus ausente. Não Se omite. Não é apenas uma força destituída de personalidade. “Deus é amor.” I João 4:8. Criou o ser humano por amor. Por amor compartilhou Sua vida. Diante disto, a criatura devia sentir vontade de enaltecer Seu nome, celebrar, cantar, glorificar. É justamente isso que significa a palavra hebraica halal, que é traduzida para o português como louvor.
Existe um pensamento a mais no verso de hoje. Devemos louvá-Lo “na cidade do nosso Deus”. Na época em que este salmo foi escrito, Jerusalém era considerada a cidade de Deus. O convite hoje é para louvar a Deus na igreja. Há algo especial quando os filhos de Deus se juntam para louvar. A alegria de um passa para o outro. O espírito de adoração é contagioso. Você pode estar carregado de problemas, triste e aflito, mas quando entra na casa de Deus e se junta aos outros adoradores, repentinamente passa a perceber que seu Deus é grande.
E para que tudo isto? Apenas para que Deus Se sinta bem? Não. Quem passa a sentir-se bem é você porque, se o seu Deus é grande, não existe problema que Ele não possa resolver.
Experimente isso. Procure a igreja, louve ao Senhor e verá como a vida é mais fácil de ser vivida. Hoje, apenas lembre-se de que “grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus”. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Verdadeira sabedoria

Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade... e conserva o caminho dos Seus santos. Prov. 2:7 e 8 ú.p.
No verso de hoje, o homem que segue os conselhos divinos é descrito como “reto”, “que caminha na sinceridade” e “santo”. A recompensa para esse tipo de pessoa é que Deus será um escudo para ela, e lhe dará sabedoria e preservará o seu caminho.
Sabedoria é a arte de viver, e saber viver é condição indispensável para ser feliz. Se você não souber viver, sofrerá, fará sofrer as pessoas que estão ao seu lado e acabará tendo uma vida oca, vazia e limitada a valores passageiros.
Quando você procura com sinceridade os conselhos divinos, recebe “verdadeira sabedoria”. Em hebraico, essa expressão é tushiyah. Traz a idéia de solidez.
Por que os seus planos ruíram de um momento para outro? Por que tudo o que sonhou na vida e parecia estar se realizando explodiu em mil pedaços? Deus oferece tushiyah aos que O buscam. Se você aceitar, aquilo que está construindo será sólido e indestrutível.
Nesse processo de edificação, o Senhor promete ser um “escudo”. Quando os ventos contrários soprarem com violência ou os furacões da vida tentarem destruir as suas realizações, Deus o protegerá. Nada nem ninguém será capaz de destruí-lo.
Todas essas promessas são feitas aos Seus santos; em hebraico, chasidim. Literalmente, significa Seus “adoradores fervorosos”.
No tempo dos macabeus, os chasidim eram aqueles que voluntariamente escolhiam seguir os ensinamentos divinos e viviam de um modo diferente daqueles que tentavam amalgamar os princípios bíblicos com a cultura grega.
Esta é uma advertência para sair do secularismo. Mostra o perigo de querer servir a Deus enquanto se tenta seguir os padrões morais de uma cultura que tirou Deus do cenário.
Por que temer hoje, se Deus é o seu escudo e a fonte constante de sabedoria? A pergunta que preciso responder para iniciar com segurança as minhas atividades hoje é: Sou eu um “chasidim”? Porque: “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade... e conserva o caminho dos Seus santos.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Lei do caminhão de lixo

Um dia peguei um táxi e fomos direto para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente. O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós. O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara. E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente. Eu perguntei: - Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital! Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo "A Lei do Caminhão de Lixo”. Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas. O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os caminhões de lixo estragar o seu dia. A vida é muito curta para levantar de manhã com sentimentos ruins. Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem. A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe! Tenha um dia abençoado, livre de lixo! (texto enviado pelo amigo Dê Mazzi)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Não me desampares

Não me desampares, Senhor; Deus meu, não Te ausentes de mim. Sal. 38:21.
Naquela trágica tarde no Éden, Deus não ficou triste porque Adão e Eva tinham comido um fruto. Mas porque os filhos amados, que outrora corriam felizes aos braços do Pai, desta vez se esconderam dEle. O pecado tinha criado um abismo de separação entre o Criador e a criatura. Essa é a conseqüência mais cruel do pecado. E insta para que o ser humano viva apenas preocupado com a exterioridade do cristianismo.
A partir daquele dia, a humanidade começou sua corrida solitária pelo deserto da vida. O tempo se encarregaria de mostrar-lhe como é triste viver separado de Deus. Separação traz desintegração, e desintegração, morte.
No Salmo 38, Davi descreve as conseqüências visíveis do pecado. “Não há parte sã na minha carne, por causa da Tua indignação; não há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado.” Sal. 38:3. Ele chora. O pecado afeta a vida física do homem. Apaga o desejo de viver que gera endorfinas, alimento das células do corpo. A vida perde sentido. A criatura deixa de viver e apenas existe.
“Tornam-se infectas e purulentas as minhas chagas, por causa da minha loucura” (Sal. 38:5), Davi continua – e com esse lamento descreve o que a consciência é capaz de fazer na mente do pecador. “Como pude fazer esta loucura!”, desespera-se o pobre pecador, logo que o fascínio da tentação acaba. Mas já é tarde. As conseqüências sociais do erro aparecem como “setas” ferindo a alma. “Os meus amigos e companheiros afastam-se da minha praga, e os meus parentes ficam de longe.” Sal. 38:11.
Tristeza, desolação. Abandono. Autocondenação. Facas afiadas que ferem até sangrar. Davi sabia bem o que era isso. Mas de todo o Salmo, escolhi apenas o verso 21: “Não me desampares... Não Te ausentes de mim.”
Ah, coração rebelde! Quando as luzes ofuscantes da tentação vierem à tua vida, pensa um pouco no mundo de escuridão e frio que envolve o coração por causa do pecado, olha para cima e clama com todas as forças do teu ser: “Não me desampares, Senhor; Deus meu, não Te ausentes de mim.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Mulher virtuosa

Mulher virtuosa, quem a achará?O seu valor muito excede o de finas jóias. Prov. 31:10.
Ela entrou uma noite no camarim, quando eu me aprontava para falar a milhares de pessoas. Chegou com os olhos tristes e a “deformidade física” que a atormentava. Foi ela quem usou essa expressão. Abriu-me o coração e chorou. Contou-me como se sentia feia cada vez que via uma mulher bonita. “Os homens têm pena de mim”, confessou-me, com mágoa reprimida.
Ouvi-a. Às vezes, é preciso dizer tudo o que está guardado no coração e chorar, para sentir um pouco de alívio. Para não morrer envenenado pela amargura que corrói a alma. “Sonho, como toda mulher, em formar uma família, ter filhos e vê-los crescer. Mas estou ficando velha, vendo meu sonho cada vez mais distante”, disse ela.
Ela não era feia, como pensava. Seus olhos pareciam uma lagoa azul num dia de sol. O sorriso tímido, que se esforçava para esconder, se assemelhava a um belo crepúsculo, asfixiado pelas sombras da autocompaixão.
“Está tudo errado comigo”, disse, referindo-se ao seu corpo. Era verdade. Estava tudo errado. Não com o corpo, mas com a alma. Pressionada pelos valores que a mídia impõe, vivia prisioneira de seus algozes interiores, que a sentenciavam. “Feia”. Ela media seu valor por padrões estéticos. Ignorava o provérbio de hoje: “Mulher virtuosa... o seu valor muito excede o de finas jóias.”
O adjetivo “virtuosa” significa uma mulher de caráter, de força espiritual, de habilidade. Não é só uma rosa perfumada que murcha com o tempo, é a rocha que suporta os castigos do mar e do vento e, no entanto, permanece altiva, segura de que sua beleza excede os valores efêmeros que os anos se encarregam de apagar.
O capítulo 31 de Provérbios termina dizendo: “Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” Verso 30. Temer ao Senhor é buscá-Lo todos os dias. É depender dEle e nEle confiar. Ao viver em comunhão com a fonte da força espiritual, que é Jesus, tudo ocupa o seu lugar exato no panorama da vida. Nada mais perturba, nem incomoda, nem envenena o espírito. Isto vale também para os homens.
Por isso, lembre-se hoje, antes de partir para a luta da vida: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Oliveira verdejante

Quanto a mim, porém, sou como a oliveira verdejante, na casa de Deus; confio na misericórdia de Deus para todo o sempre. Sal. 52:8.
Doegue, homem de confiança de Saul, era edomita. Os edomitas seriam considerados mais tarde inimigos de Israel. Doegue é considerado um símbolo da traição. Poderia ser comparado a pessoas que hoje estão à sua volta dispostas a apunhalar você pelas costas. Em certa ocasião, perseguido pelo rei Saul, Davi se escondeu em Nobe e foi ajudado pelo sacerdote Aimeleque. Doegue estava ali e correu para levar a notícia a Saul. O resultado foi a matança de todos os sacerdotes de Nobe.
Este salmo foi escrito por Davi quando se viu traído por Doegue. O salmista começa dizendo: “Porque te glorias na maldade, ó homem poderoso?... A tua língua urde planos de destruição; é qual navalha afiada.” Sal. 52:1 e 2.
Existe, hoje, alguém que se sente poderoso por causa de sua posição dentro da empresa e que com sua “língua urde planos de destruição” contra você?
Veja como Davi reage diante dessa circunstância: volta os olhos para o monte das Oliveiras. O monte estava cheio de oliveiras verdes e produtivas que resistiam à intempérie e às dificuldades do clima. “Sou como a oliveira verdejante”, afirma o salmista. Na linguagem original, não existe referência à cor. “Verdejante”, neste texto, significa florescente, vigorosa, cheia de vida e de frutos. A beleza da oliveira não estava na sua aparência, e sim na sua produtividade.
O mundo à sua volta podia estar cheio de traição e calúnia. Mas, quando Davi se refugiava em Deus, sentia-se como “oliveira verdejante”. O segredo da vitoriosa atitude do salmista estava “na casa de Deus”.
Quem será capaz de destruir você quando está protegido nas mãos de Deus? A promessa que Deus lhe faz, hoje, é que a “misericórdia de Deus” será com você “para todo o sempre”.
Confiando nesta promessa, vá hoje para o lugar ao qual precisa ir, sem temor. Deus irá adiante de você, abrindo as portas e silenciando a boca de seus inimigos.
Repita as palavras de Davi: “Quanto a mim, porém, sou como a oliveira verdejante, na casa de Deus; confio na misericórdia de Deus para todo o sempre.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Riquezas

As riquezas de nada aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra da morte. Prov. 11:4.
A expressão “o dia da ira” é mencionada muitas vezes na Bíblia. Refere-se ao dia final da história deste mundo. Ao acerto de contas do qual nenhum ser humano poderá fugir. Se o Universo teve um começo, é lógico que terá um fim.
Certo dia conversei com um grupo de adolescentes que usava folhas da Bíblia para embrulhar maconha. O líder me disse com soberba: “A vida é minha e eu faço o que quero com a minha vida.” Era verdade apenas em parte. Ele podia fazer o que desejasse com a vida, mas que a vida fosse dele era mentira.
A vida é um dom confiado por Deus ao ser humano. Junto ao dom da vida, Deus confiou-lhe o dom da liberdade. Somos livres para fazer escolhas e tomar decisões. Mas, tão certamente como estamos vivos hoje, teremos que prestar contas da maneira como administramos a vida.
No provérbio de hoje, o sábio Salomão adverte que no dia final haverá coisas que hoje valem e que naquele dia não servirão para nada. O dinheiro é uma delas. Quando Jesus esteve na Terra, perguntou: “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Mat. 16:26.
Essa é a pergunta que deve determinar as prioridades. O dinheiro é bom e necessário. Ninguém precisa sentir-se culpado por ter dinheiro como resultado do trabalho honesto. As riquezas também são um dom que podem fazer maravilhas neste mundo, quando administradas com sabedoria.
O problema é fazer do dinheiro o grande objetivo da vida. Quando, por causa do dinheiro, o ser humano atropela princípios, esquece valores espirituais e agride a própria consciência, está no caminho errado. Não é feliz nesta vida e se dirige perigosamente a um final desastroso. Quando o Senhor chamar a todos para o acerto final de contas, será reprovado.
Não tenha temor de perder dinheiro por defender a justiça. Peça a Deus sabedoria para estabelecer prioridades na família, no trabalho e na vida em geral. Não enxergue só o que pode apalpar. Tente olhar além das coisas materiais, porque: “As riquezas de nada aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra da morte.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Louve ao Senhor

Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia! Sal. 150:6.
Este é o último Salmo da Bíblia. Tem seis versos, como o Salmo 1. O primeiro é um salmo de bênção, e este último é um salmo de louvor. Bênção e louvor vão sempre juntos. Não existe bênção sem louvor, e não há louvor sem bênção.
Nos cinco versos anteriores, o salmista explica a quem, por que e como louvar. O ato de louvar é mencionado três vezes.
O último verso, que escolhi para nossa meditação hoje, é um convite para que “todo ser que respira” louve ao Senhor. Esse convite é uma profecia. Chegará o dia em que todo o ser que respira, até aqueles que nunca quiseram reconhecer a Deus como Deus, dobrará seus joelhos diante do Senhor dos Exércitos.
Isto tem que ver com o ponto final da história do pecado. A primeira acusação do inimigo contra Deus foi que Deus exigia adoração de Suas criaturas por motivos egoístas. “Adorem a mim e tudo será diferente”, disse Lúcifer. E muitos anjos acreditaram nele. Esse foi o ponto de partida de uma história que, ao longo dos séculos, envolveu lágrimas, dor, sofrimento, traição, violência e morte.
A luta entre Cristo e Satanás é uma luta por causa da adoração. O inimigo intentou desesperadamente, ao longo da história, tirar a adoração de Deus. Hoje, ele afirma: “Adore o Sol, a Lua, a Terra, os cristais, qualquer coisa, inclusive a você mesmo, menos a Deus.” E parece vitorioso, porque a humanidade dá a impressão de estar confusa num labirinto de coisas para adorar.
A paciência de Deus é grande. Ele ama as Suas criaturas. Quando espera a adoração de Suas criaturas, não é porque Ele Se nutre com o louvor do homem. O homem precisa adorá-Lo para ser completo. A criatura será oca, vazia e infeliz, enquanto não for completa em Deus.
Chegará o dia em que esta história findará. O mal será extirpado definitivamente. Naquele dia, você estará entre os que voluntariamente O adoram ou entre aqueles que dobrarão os seus joelhos porque seu destino está selado para a destruição? Faça de sua vida, hoje, uma vida de adoração. Cante, louve e agradeça, mesmo em meio à dor.
A adoração é o melhor remédio para a tristeza. Por isso, “todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Vinagre ou bálsamo

O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre. Prov. 11:13.
Como você reage quando descobre uma pessoa fazendo algo errado? Conta para todo mundo ou fica calado achando que isso não é problema seu? Fala com a própria pessoa ou a denuncia? Numa pesquisa, a maioria respondeu que fala com a pessoa. Evidentemente, isso é o ideal. Mas a realidade é diferente. Basta contar para uma pessoa e essa pessoa para outra e, em pouco tempo, todo o mundo estará inteirado do assunto.
O que motiva a pessoa a fazer “correr” um segredo? O adjetivo mexeriqueiro originalmente expressa a idéia de um comerciante que viaja de cidade em cidade levando seus produtos em troca de dinheiro. Dessa perspectiva, o mexeriqueiro espera ganhar alguma coisa em troca das “novidades” que faz correr. Inconscientemente, ele acha que é vantagem mostrar que está “por dentro” de tudo o que acontece. O que não percebe é que todos olham para ele com pena, e às vezes com desprezo.
O fiel de espírito age diferente. Deve fidelidade primeiro a Deus, e depois à sua consciência. Não poderia ficar calado diante de uma circunstância errada. Omitir-se seria agredir seus princípios de vida. Então, procura a pessoa flagrada e conversa com ela.
Quando a pessoa que agiu errado sabe que seu “segredo” foi descoberto, mas percebe amor, compreensão e o desejo de ajudar naquele que a procura, geralmente abre o coração e muda de comportamento.
Todos somos ministros de Deus neste mundo. Fomos chamados para representar o Seu caráter. Quando lidamos com os erros alheios, eles vêem em nós o acusador ou o redentor. Nossas palavras serão vinagre ou bálsamo que cura.
Torne hoje um dia de restauração. Existem muitas pessoas feridas ao seu redor, muito mais perto do que você imagina. Seja para elas o bálsamo que sara, a água que limpa, o óleo que lubrifica. Quem lucrará é você. Mas, para isso, você precisa ir a Jesus e permitir que suas palavras sejam inspiradas por Ele.
Acredite em Jesus, por mais que as circunstâncias que envolvem sua vida hoje sejam difíceis. E não esqueça: “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.” Prov. 11:13.

(texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Tuas obras são admiráveis

Graças Te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formate; as Tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem. Sal. 139:14.
Qual é o tema deste salmo? O verso anterior explica: “Pois Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no seio de minha mãe.” Os verbos “formar” e “fazer” sugerem um criador e uma criatura, uma obra e um mestre. Agora pense: Quando o seu computador não funciona, você não o leva imediatamente ao fabricante? Quem melhor do que ele poderá explicar a razão do problema e consertar o defeito?
Você não é feliz? Não gosta do trabalho que faz? Vai todo dia ao seu serviço só porque precisa sustentar a família? Talvez você esteja no lugar errado. Talvez ainda não descobriu qual é o plano de Deus para sua vida. No complicado panorama do Universo existe um lugar específico para você.
O salmo de hoje afirma que as obras de Deus são “formidáveis e maravilhosas”. Você é a obra-prima de Deus. Então, por que as coisas parecem não funcionar na sua vida? Deus o criou com um propósito especial e com habilidades especiais para cumprir esse propósito, e se você não está alcançando esse objetivo, com certeza, algo está errado.
Talvez você se pergunte: Como posso dar-me ao luxo de procurar um trabalho que combine com as minhas aptidões, se já tenho que agradecer a Deus pelo emprego que tenho?
Não se preocupe. Se você percebe que está no lugar errado, não se demita hoje. Vá a Deus. Não foi Ele quem o criou? Conte a Ele o que está sentindo. Quais os motivos por que você não é feliz. Não compreende a si mesmo? Procure o seu Criador. Fique com Jesus através da leitura da Bíblia, da oração e da meditação. De repente, no silêncio de seus minutos com Deus, você começará a sentir paz interior, e certeza daquilo que você deve fazer.
Davi afirma: “Graças Te dou.” Tente você fazer o mesmo. Louvar é reconhecer a Deus como Criador, humilhar-se diante dEle e agradecer-Lhe pela vida. Esse ato de louvor faz você tirar os olhos de si mesmo, de suas lutas, fracassos e incompreensões, e contemplar a grandiosidade divina. Aí, o medo, a tristeza, e a angústia desaparecem. Por isso, não saia hoje de casa sem dizer: “Graças Te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Velhice feliz

Coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são os pais. Prov. 17:6.
O homem de sessenta anos descobriu que estava com AIDS, e quase enlouqueceu. Comprou veneno para ratos, tomou uma quantidade expressiva e morreu. Foi o fim de uma história triste, marcada por decisões erradas.
Encontraram o cadáver cinco dias depois. Havia uma nota ao lado, que dizia: “Tive muitas oportunidades de aceitar a Jesus e O rejeitei. Hoje descobri que tenho uma doença fatal. Vou morrer. Apesar disso, sinto que Jesus me chama. Mas para que entregar-Lhe o coração, se a minha vida já não vale nada?”
Esse homem tinha um irmão gêmeo. Ambos tiveram os mesmos pais, receberam a mesma educação, foram instruídos nas mesmas escolas e amados do mesmo modo. Aos catorze anos, um deles aceitou a Jesus e o outro não. O primeiro passou a viver seguindo os conselhos divinos. Constituiu uma família feliz, teve três filhos que hoje são profissionais realizados e Deus lhe deu cinco netos. Aos oitenta anos de idade, ele vê que seus netos são a sua coroa, e seus filhos, a sua glória. A promessa divina é uma realidade na sua experiência.
O irmão gêmeo, porém, teve uma vida e um final diferentes: três matrimônios fracassados, não teve filhos e cometeu suicídio ao descobrir que estava com AIDS, como resultado da vida promíscua que vivera. Teve muitas oportunidades para decidir e decidiu errado.
Todos nos aproximamos irremediavelmente da velhice. Na Bíblia, encontramos promessas maravilhosas para aqueles que envelhecem seguindo as instruções divinas. Para estes, cada etapa da vida é especial, e da sua cadeira de balanço, um dia, poderão observar a família que construíram. A morte não os assusta porque têm o coração cheio de esperança.
Hoje é um dia para avaliar o caminho em que você transita. Para onde vai? Quem orienta os seus passos? É sua vida o desenvolvimento instintivo do impulso e o fruto de seu esforço guiado por padrões limitados a este mundo ou é a obediência aos princípios de vida de um Deus que nunca falha? Responda para si mesmo e lembre-se: “Coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são os pais.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Caminho de santidade

O Teu caminho, ó Deus, é de santidade. Que deus é tão grande como o nosso Deus? Sal. 77:13.
Fazia várias horas que meu guia e eu caminhávamos em silêncio. Com um facão na mão, ele abriu a trilha. Eu vinha atrás, meio desconfiado, porque o via olhar insistentemente para todos os lados. De repente, ele parou e respirou fundo.
“Não me diga que está perdido”, quase afirmei. Ele olhou para mim sem demonstrar muita emoção. “Eu nunca estou perdido”, disse ele. “Mas você está confuso”, repliquei. Desta vez, ele sorriu levemente, como que para me inspirar confiança, e afirmou: “Eu sou o caminho”, e continuou andando.
Nos anos em que fui missionário na Amazônia, aprendi a importância de seguir o guia. É a única maneira de sobreviver aos perigos. Seguir o guia é indispensável. Ele sempre sabe qual é o caminho.
No verso de hoje, Asafe descobre o caminho de Deus. “Teu caminho... é de santidade”, afirma ele. No original hebraico, a palavra “santo” é qadôsh, que significa separado para um propósito especial.
Na vida, há muitos caminhos. Cada um tem um propósito diferente, mas o fim sempre é o mesmo: a destruição do ser humano. De todos eles, existe um caminho especial, diferente, separado e consagrado para levar o ser humano ao desejado porto da felicidade. Deus tira desse caminho tudo aquilo que distrai a atenção. Por isso, é um caminho santo. As pessoas que seguem esse caminho são santas por causa de seu relacionamento com o Deus Santo que os chamou.
Não é fácil ter sempre consciência de ter sido separado por Deus para viver uma vida de valores e princípios espirituais. Sozinho, ninguém conseguirá viver a vida que Deus deseja. Por isso, o salmista menciona também o poder. “Que deus é tão grande como o nosso Deus?”
A resposta é óbvia. Ninguém. Nenhum dos deuses pequenos que a criatura fabrica será capaz de implantar no coração humano o princípio da santidade.
Faça de sua vida, hoje, uma vida de entrega e consagração ao elevado propósito que Deus tinha em mente quando permitiu que você nascesse. Aceite Seu conselho, siga o Seu caminho. Ninguém que fez isso fracassou na vida. Antes de sair de casa, repita: “O Teu caminho, ó Deus, é de santidade. Que deus é tão grande como o nosso Deus?” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

Seja uma influência positiva

Pela bênção que os retos suscitam, a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é derribada. Prov. 11:11.
Você é parte de uma comunidade. Na vida profissional, religiosa, familiar ou social, você não é uma ilha separada das outras pessoas. Todos dependemos de todos. Todos exercemos influência, para o bem ou para o mal. As palavras e ações são determinantes e ninguém pode evitar as conseqüências.
No ano 2004, o pequeno principado de Palau foi abalado com o assassinato cruel de uma família de missionários brasileiros. A polícia prendeu logo o assassino. O país todo estava envergonhado com a ação perversa de um membro de sua comunidade.
Alguns dias depois, chegaram a Palau os pais do missionário. Para surpresa de todos, a mãe enlutada visitou o assassino preso e disse que o perdoava, apesar da dor terrível que estava sentindo pela morte do filho.
A notícia dessa estranha visita à prisão comoveu o país inteiro, e as pessoas achavam difícil acreditar que, num mundo de tanta violência, pudesse haver ainda lugar para o amor e o perdão.
Acho que, em circunstâncias parecidas, a reação natural de qualquer ser humano seria dar lugar ao desejo de vingança ou pelo menos “exigir” justiça, esperando que o marginal ficasse o resto da vida na prisão. A atitude dessa mãe não foi fruto de nenhum tipo de filosofia, mas o resultado do trabalho que o Espírito de Deus realiza no coração de pessoas sinceras que buscam viver uma experiência de comunhão diária com Jesus.
Essa experiência não é mística. Você não precisa se isolar do mundo para tentar ser bom. Você pode continuar com suas atividades diárias, participando da vida de sua comunidade, cumprindo seus deveres de cidadão; enfim, vivendo como um ser humano comum e, no entanto, tendo a consciência de que você nunca está sozinho. Jesus está sempre ao seu lado, inspirando em você os sentimentos mais puros e nobres em meio às adversidades e dificuldades que possam aparecer.
Torne hoje um dia de companheirismo com Jesus. Permita que o caráter de Cristo se reproduza em você, lembrando que “pela bênção que os retos suscitam, a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é derribada”. Prov. 11:11. (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)

A necessidade de louvor

Louvem o nome do Senhor, porque só o Seu nome é excelso; a Sua majestade é acima da Terra e do céu. Sal. 148:13.
Este é um convite à adoração. É difícil tomar, neste salmo, um verso separado dos demais. Spurgeon definia este salmo como “indivisível”. Eu tomei o verso treze para a meditação.
O salmista convoca todas as criaturas para louvar o nome de Deus. Na cultura hebraica, o nome de uma pessoa expressava o seu caráter. Para referir-se a Deus, os hebreus utilizavam pelo menos cinco nomes. Eles expressavam Sua misericórdia, justiça, poder e soberania.
Enquanto a maioria das pessoas usa o poder para destruir e subjugar, o Senhor o usa para amar e administrar justiça. Só um ser humano transformado pela graça de Cristo é capaz de colocar o poder a serviço da justiça.
O nome de Deus é excelso porque o Seu caráter é excelso. O salmista fala da grandeza de Deus. “A Sua majestade é acima da Terra e do céu”, conclui.
Reconhecer a grandeza de Deus é garantia de equilíbrio para a criatura. A humanidade vive hoje preocupada com o equilíbrio ecológico. Segundo a ecologia, a natureza deve ser conservada para manter o equilíbrio da vida. O homem parece ignorar que o equilíbrio ecológico depende do equilíbrio cosmológico.
O princípio ecológico nasce do cosmológico. O princípio estabelece que, no Universo, cada ser deve ser preservado em seu devido lugar. O que acontece com o homem? Tenta tirar Deus do Seu lugar de supremo Criador do Universo.
Isto não afeta a Deus; Ele continua sendo Deus. Afeta a criatura. Sem Deus, o homem se desintegra, agride a si mesmo, à natureza, ao ambiente em que vive, aos seres amados, enfim.
Que equilíbrio ecológico pode se esperar de uma humanidade desequilibrada interiormente? Eis a razão por que o salmista conclama todas as criaturas a adorar a Deus. Adorá-Lo é reconhecê-Lo. “Acima da Terra e do céu.” Fazer isto é garantir a própria existência.
Faça de hoje um dia de adoração. Siga o conselho de Davi. “Louvem o nome do Senhor, porque só o Seu nome é excelso; a Sua majestade é acima da Terra e do céu.” (texto de Alejandro Bullon - Meditações Diárias 2007 - Janelas para a Vida)