
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Aborto

Guardar o sábado ou domingo?

Se Jesus, Maria e os apóstolos guardavam o sábado, por que a maioria das igrejas cristãs guardam o domingo? É para comemorar a ressurreição de Jesus, dirão autoridades das igrejas católica, evangélicos e pentecostais. Na verdade, o domingo passou a ser guardado pelos cristãos a partir de decreto assinado em 7 março de 321, pelo imperador Constantino. "Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atentam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer a miúdo que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo Céu." - Codex Justinianus, lib. 13 it. 12, par. 2 (3). A Bíblia, ao contrário, diz que Deus abençoou o Sábado. Diz também que Ele santificou este dia. Ora, santificar quer dizer separar, deixar de lado. “Lembra-te do dia do Sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nele nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus a terra, o mar e tudo o que neles há, e, no sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou”. Êxodo 20: 8-11. E agora? Seguir o dedo de Deus ou o decreto de um imperador?
sábado, 26 de julho de 2008
Calor de motor pode recarregar bateria

Em média, um carro a gasolina funciona com 25% da energia produzida por seu motor, enquanto 60% dela se perde por aquecimento. O jeito de tentar salvar essa energia é com equipamentos chamados de conversores termelétricos, que transformam calor em eletricidade. Os conversores atuais, porém, são pouco eficientes.
O novo material criado pela Universidade Estadual de Ohio (EUA), divulgado hoje em artigo na revista "Science", promete usar 10% dessa energia desperdiçada para recarregar a bateria dos automóveis. Se os cientistas conseguirem aumentar a eficiência do material, ele também poderá ajudar o motor de carros híbridos e até converter calor do Sol em eletricidade.
O gerador termelétrico funciona como uma panela no fogão. Em vez de água, a "panela" é cheia de elétrons --as partículas que geram eletricidade quando se movem. À medida que o fogão esquenta a base da panela, os elétrons ganham energia e "evaporam", se concentrando perto da tampa da panela. A diferença de carga elétrica entre a tampa e o fundo é o que os físicos chamam de voltagem. "Você pode usar essa voltagem com uma bateria", explica Joseph Heremans, principal autor da pesquisa.
Segundo o cientista, conversores termelétricos são usados hoje apenas como última opção. Sondas espaciais, por exemplo, têm geradores que captam o calor de átomos radioativos. O grande problema para criar um conversor termelétrico eficiente é garantir que a energia do calor seja absorvida pelos elétrons e não pelos núcleos dos átomos do material, que a desperdiçam vibrando.
A maioria dos físicos estudando o problema procura fazer os átomos pararem de vibrar. Como uma gelatina que não para de tremer, porém, sempre persiste uma vibração mínima. "Para avançar, precisávamos usar outro mecanismo", diz Heremans.
Os pesquisadores resolveram, então, investigar como os elétrons viajam dentro de um material termelétrico conhecido há 50 anos --o telureto de chumbo-- um cristal feito de átomos de telúrio e de chumbo.
Heremans sabia que se trocasse os átomos de chumbo por outros, os elétrons captariam melhor a energia do calor.
"Tentamos vários átomos raros: cério, samário, európio, índio até chegar no tálio", conta. "Percebi que, com o tálio, era possível pôr muitos elétrons na energia que eu queria."
Amostras do material foram testadas por pesquisadores na Califórnia. A equipe descobriu que adicionar uma pitada de tálio ao cristal triplicava a voltagem gerada na faixa dos 500C -a temperatura nos escapamentos de carros.
Máquina a vapor
Já existem outros projetos para reaproveitar a energia do calor de motores usando máquinas a vapor -motores secundários que movem turbinas com a pressão da água que evapora com o calor gerado. Esses dispositivos, porém, são cheios de partes móveis e são difíceis de instalar e de manter.
"Eles ultrapassaram a barreira que torna os [conversores] termelétricos economicamente convenientes", comenta o físico Mário Baibich, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Baibich destaca ainda a possibilidade de usar o material para aproveitar a energia solar. "A maior parte da energia que vem do Sol não está na forma de luz, e sim de calor."
Para o físico Harald Böttner, do Instituto Fraunhofer (Alemanha), o novo material conversor "tem relevância científica, mas não prática". "Ele contem tálio, um dos elementos químicos mais tóxicos", diz.
Uma bateria de cem quilos conteria dois quilos de tálio e teria de ser manejada com extremo cuidado. Outro problema é o chumbo, também tóxico, que vem sendo banido de produtos.
Grupo fará mapa genético de infartados

O projeto --coordenado pelo cardiologista Marcelo Sampaio, do Dante Pazzanese, e pelo bioquímico Mário Hirata, da USP (Universidade de São Paulo)-- tem como objetivo identificar quais genes permanecem mais ativos no organismo -ou menos- em momentos que caracterizam o infarto.
"Isso será a base, mais no futuro, da chamada farmacogenômica", diz Sampaio. "Com esses perfis, vai ser possível adequar o tratamento para os indivíduos em questão."
O DNA dos voluntários está sendo testado agora nos chamados "microarrays", ou chips de DNA -pequenas placas que atuam como se fossem milhares de tubos de ensaio usados para rastrear a ação de inúmeros genes numa única amostra.
"Existem pacientes com alterações presentes no DNA, mas nós não sabemos até que ponto elas representam problemas associados a doenças ou riscos", afirma o cardiologista. "Muito já foi testado e publicado em estudos, mas o grau de consistência desses trabalhos ainda é pouco significativo."
Quando os dados dos chips estiverem à mão, serão analisados por pesquisadores nos EUA que tentarão estabelecer uma correlação estatística entre o infarto e as alterações em genes. Sampaio afirma que os resultados do trabalho deverão estar prontos para publicação no início do ano que vem.
"Há uns dez ou quinze remédios que são universais para infartados, mas uns respondem melhor a certas drogas do que outros", diz. "Com esse estudo, surge a possibilidade de conseguirmos direcionar melhor o tratamento para indivíduos."
Sabor de alimento passa para leite materno, diz estudo

No estudo, publicado pela revista New Scientist, os pesquisadores pediram a 18 mulheres que fornecessem amostras de leite materno antes e depois de consumirem cápsulas que continham sabores distintos.
Segundo a pesquisa, o sabor de banana pôde ser detectado por uma hora após o consumo. O gosto de mentol durou oito horas.
De acordo com o experimento, os sabores de alcaçuz e sementes de cominho atingiram o máximo de concentração no leite materno em uma média de duas horas depois do consumo.
Além disso, os pesquisadores verificaram que os sabores de frutas não-cítricas alteraram o sabor do leite materno apenas levemente, e que os elementos químicos presentes na cenoura e nas frutas cítricas produziram mudanças mais visíveis.
Preparação
Helene Hausner, que liderou a pesquisa, afirmou que os resultados preliminares sugerem que uma variação de sabores no leite materno pode fazer com que o bebê aceite melhor novos sabores.
"A amamentação pode preparar a criança para mudanças de sabores quando elas começarem a ingerir alimentos sólidos", disse.
Ela acrescentou que mães que utilizam leite em pó podem conseguir o mesmo efeito se mudarem a marca de vez em quando.
Para a pesquisadora britânica Gill Rapley, o estudo demonstra que as mães não precisam ficar excessivamente preocupadas se sua dieta é capaz de prejudicar a saúde do bebê, já que os sabores dos alimentos desaparecem rapidamente do leite materno.
Nas observações feitas pelo estudo da Universidade de Copenhague, o gosto do leite materno mudou apenas por algumas horas na maioria dos casos. (fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u426229.shtml)
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Cuidados da vida
Caminhos
Alimentação
Parcerias que não Funcionam
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Respeitar as etapas do processo digestivo
Depois de escolher os alimentos corretos, é hora de aprender a comê-los de acordo com os ciclos determinados pelo higienismo. No gráfico abaixo você vai conferir que existe o momento certo para ingerir alimentos, assimilar nutrientes e eliminar resíduos...
Eliminação das 4hs ás 12 hs: Momento em que o organismo se livra dos resíduos não aproveitados. Os únicos alimentos liberados nesse horário são as frutas.
Ingestão das 12hs ás 20 hs: Período que devem ser feitas as refeições ( almoço e jantar )
Assimilação das 20 hs ás 4 hs: Durante este período não se pode comer nada, o organismo está assimilando os alimentos ingeridos durante o dia.
Fonte: Planeta Natural
Vasos chineses
extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...' A velhinha sorriu: 'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira
da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa’. Todos temos a nossas limitações ou defeitos. Mas a limitação ou defeito de cada um é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.